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Jovem que estava desaparecida em Barcelona é a segunda vítima mortal portuguesa
O primeiro-ministro, António Costa, confirmou este sábado que a rapariga de 20 anos que estava desaparecida após o atentado terrorista de quinta-feira em Barcelona, Espanha, é a segunda vítima mortal portuguesa.
"Queria mais uma vez apresentar condolências à família e sinalizar que isto demonstra bem como a ameaça é de facto uma ameaça global, não só porque pode surgir em todo o sítio como também pode atingir qualquer um. Mesmo não sendo na nossa terra, é também no sítio onde estamos em férias, em turismo, em trabalho", afirmou o primeiro-ministro, António Costa, após confirmar que a rapariga de 20 anos que estava desaparecida após o atentado terrorista de quinta-feira em Barcelona, Espanha, é a segunda vítima mortal portuguesa.
António Costa alertou que a ameaça terrorista tem de ser levada "muito a sério", sublinhando que, "hoje foi em Barcelona, amanhã pode ser noutro sítio", esperando que "nunca seja em Portugal, mas é um risco que todos temos, obviamente, de assumir que existe", ressalvou.
O primeiro-ministro obteve confirmação do falecimento da segunda vítima portuguesa nos ataques de Barcelona, através do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, que se encontra na capital catalã. A jovem agora identificada era neta da primeira vítima mortal portuguesa, uma mulher de 74 anos, residente em Lisboa.
Espanha foi alvo na quinta e sexta-feira de dois ataques terroristas, em Barcelona e em Cambrils, Tarragona, que fizeram 14 mortos e 135 feridos.
António Costa encontrava-se de visita ao dispositivo de prevenção e combate a incêndios, no âmbito da declaração de calamidade pública com efeitos preventivos, vigente desde as 14 horas de sexta-feira, e que se prolonga ate as 24 horas de segunda-feira.
Grupo "jihadista" Estado Islâmico reivindica atentado de Cambrils
O grupo extremista Estado Islâmico (EI) reivindicou este sábado o ataque mortífero ocorrido sexta-feira na estância balnear de Cambrils, Espanha, onde um veículo subiu o passeio da marginal atropelando transeuntes antes de embater numa viatura policial.
O EI, que já tinha reivindicado o atentado perpetrado no dia anterior em Barcelona, que fez 13 mortos e 120 feridos, precisou que "dois esquadrões de 'jihadistas'" levaram a cabo os dois ataques que tinham como alvos "concentrações de cruzados", segundo o comunicado divulgado pela sua agência de propaganda, a Amaq.
Na madrugada de sexta-feira, um Audi A3 avançou sobre as pessoas que passeavam na marginal de Cambrils, matando uma e ferindo 15, antes de embater numa viatura dos Mossos d'Esquadra, a polícia catalã.
Seguiu-se um tiroteio, em que os cinco ocupantes do Audi, munidos de falsos coletes de explosivos, um machado e facas, foram mortos.