Já foram atribuídos 612 milhões de euros a fundo perdido em apoios do Plano de Recuperação e Resiliência a consórcios de inovação que juntam empresas e universidades. Deste valor, 62% é destinado a empresas e 38% a entidades não-empresariais do sistema de investigação e inovação, avança o jornal Público, na edição de quarta-feira.

No total são 13 consórcios, liderados por empresas: ALS Life Sciences Portugal (Tondela); Wowsystems (Madeira); Technophage (Lisboa); Bosch Termotecnologia (Aveiro); EEA – Empresa de Engenharia Aeronáutica (Matosinhos); Polisport Plásticos (Oliveira de Azeméis); Gran Cruz Porto; MC Shared Services (Maia); Palbit (Albergaria-a-Velha); Logoplaste (Cascais); Altri Florestal (Óbidos); Sermec II (Maia); e Vangest (Marinha Grande).

No entanto, a Agência para a Competitividade e Inovação (IAPMEI) não revelou ao Público quanto é que cada consórcio vai receber, remetendo essa informação para mais tarde.
Há ainda 38 consórcios à espera, quando já só sobram 318 milhões da dotação inicial do programa - já foram atribuídos dois terços dos 930 milhões iniciais. Nesse sentido, o jornal chama a atenção para a necessidade de um reforço orçamental ao programa.