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Emprego cresce à custa de menores remunerações

O ano passado, cada trabalhador viu as suas remunerações aumentarem, em média, 2%. Trata-se da taxa de crescimento mais baixa desde pelo menos 2002, e acontece ao mesmo tempo que a economia dá sinais de recuperação na criação de emprego.

22 de Abril de 2008 às 00:02
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O ano passado, cada trabalhador viu as suas remunerações aumentarem, em média, 2%. Trata-se da taxa de crescimento mais baixa desde pelo menos 2002, e acontece ao mesmo tempo que a economia dá sinais de recuperação na criação de emprego.

Segundo os dados ontem divulgados no boletim estatístico do Banco de Portugal, a partir da amostra de 2.341 sociedades que compõem a sua central de balanços, 40% das empresas diminuiu o número de trabalhadores em 2007, o que é o número mais baixo também desde 2002 (o último ano para o qual existem dados).

Esta evolução justifica que as pessoas ao serviço tenham crescido 1,8%, três vezes mais que em 2006. Entre 2002 e 2005, o número de trabalhadores diminuiu sempre.

As respostas das empresas dão ainda conta de um outro fenómeno: enquanto o crescimento do total de remunerações está a acelerar (de 3,1% em 2006 para 3,9% em 2007), o aumento dos custos totais com pessoal (que inclui remunerações, contribuições para a segurança social e todas as regalias) está a abrandar (de 3,1% em 2006 para 2,6% em 2007).

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