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Em menor quantidade, mais baratas e mais tecnológicas. Portugueses já apertam nas compras de Natal

Cerca de 70% dos portugueses vai comprar presentes mais baratos e 51% pretende comprar menos itens. Os dados são divulgados pela Klarna, que desenvolveu um relatório sobre o impacto das compras de Natal nos orçamentos dos consumidores, incluindo dados de Portugal.

Apesar do Natal, o comércio a retalho continuou com o volume de negócios prejudicado no final do ano passado.
Pedro Catarino
18 de Dezembro de 2022 às 15:00
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Seis em cada dez portugueses (69% dos homens e 62% das mulheres) arrancou para as compras de Natal deste ano com um orçamento definido. Com o agravamento dos preços a pesar na época, os consumidores em Portugal pretendem comprar menos e ser mais comedidos nos gastos - ao contrário da tendência geral internacional, segundo um estudo da Klarna.

Em 10 dos 17 países abrangidos no estudo da empresa especializada em soluções de "buy now pay later" (BNPL), os gastos da época natalícia vão ser mais elevados do que há um ano devido à conjuntura económica e escalada dos preços.

Cerca de 90% dos inquiridos portugueses diz que o aumento geral de preços irá ter impacto nas compras de Natal. Pouco mais de 60% diz que vai gastar um valor semelhante a anos anteriores, 32% diz gastar menos e apenas 7% diz gastar mais.

A nível global a percentagem daqueles que dizem que não vão alterar o seu orçamento para as compras deste ano fica pelos 55 valores. Portugal é o país entre os inquiridos em que a percentagem de consumidores que pretende gastar menos é a maior.

 

Quanto à forma como vão pagar, 87% dos portugueses diz pretender evitar usar o cartão de crédito este ano. Por outro lado, mais consumidores - 52% dos portugueses - opta por soluções BNPL para pagar em prestações.

 

Também as novas tecnologias podem servir de ferramenta no que toca ao controlo dos gastos. Cerca de 70% dos inquiridos considera útil existir uma aplicação no telemóvel para determinar um orçamento e registar os gastos. No entanto, apenas 26% já utilizam uma app e 76% gostaria de uma app que comparasse preços entre lojas.

 

O estudo foi conduzido durante outubro e novembro deste ano junto de mil inquiridos em cada um dos 17 países abrangidos. São eles: EUA, Irlanda, Austrália, Nova Zelândia, Alemanha, Áustria, Polónia, França, Bélgica, Países Baixos, Itália, Espanha, Portugal. Suécia, Noruega e Finlândia.

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