Vítor Bento, Silva Lopes e Teodora Cardoso não têm dúvidas: se a anunciada descida de IRS for feita à custa da prometida descida de IRC estamos perante um erro. O recém-nomeado primeiro-ministro, Pedro Santana Lopes, disse, na sua tomada de posse que «é adequado no próximo Orçamento privilegiar o imposto sobre as pessoas e não o imposto sobre as empresas».

O primeiro-ministro fez depender a concretização desta promessa da existência de folga orçamental.

Ainda assim, para os economistas contactados pelo Jornal de Negócios, esta opção é um erro. Além de defenderem que não existem condições orçamentais para baixar impostos, todos defendem que, a fazê-lo, a opção pelo IRS em vez do IRC apenas pode ser explicada por razões políticas e não económicas.

(A versão integral da notícia é publicada na edição de hoje do Jornal de Negócios)