Notícia
Economia britânica trava a fundo. PIB cresceu apenas 1,3% no terceiro trimestre
Durante o verão os principais setores que se mantiveram em funcionamento foram a hotelaria e restauração, artes e entretenimento. Mesmo assim, o investimento empresarial permaneceu muito abaixo do período anterior à pandemia nos três meses que acabaram em setembro.
11 de Novembro de 2021 às 09:13
O crescimento económico britânico desacelerou significativamente no terceiro trimestre para 1,3% face aos 5,5% no trimestre anterior, apesar do levantamento das restrições sanitárias, disse esta quinta-feira o Gabinete Nacional de Estatísticas. De acordo com os dados oficiais o Produto Interno Bruto (PIB) permanece 2,1% abaixo do nível verificado no final de 2019, antes da pandemia de SARS CoV-2.
Durante o verão os principais setores que se mantiveram em funcionamento foram a hotelaria e restauração, artes e entretenimento. Mesmo assim, "o investimento empresarial permaneceu muito abaixo do período anterior à pandemia nos três meses que acabaram em setembro", disse Grant Fitzner, do Gabinete Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês) através de uma mensagem que divulgou através do Twitter.
"O défice comercial também aumentou à medida que as exportações de bens para países de fora da União Europeia diminuíram, enquanto as importações, especialmente de combustíveis, de países de fora da União Europeia aumentaram", acrescentou o mesmo responsável. O ONS destaca igualmente a queda relativa aos produtos armazenados, "provavelmente refletindo algumas das dificuldades que se verificam nas cadeias de produção".
Por outro lado, o Governo britânico afirma que a "economia continua a recuperar graças a programas como o do "desemprego parcial", implementados para combater os efeitos da crise sanitária mas que terminaram no final do mês de setembro. "A taxa de desemprego está a cair há oito meses e pretendemos ser o país do G7 que mais vai crescer este ano", afirmou o ministro da Economia, Rishi Sunak.
Mesmo assim, o governante admite que "ainda há problemas para ultrapassar". "É animador constatar que a economia continuou dinâmica em setembro mas não se pode negar que foi um trimestre difícil para as empresas, com as restrições em relação à oferta", disse Alpesh Paleja, economista do CBI, a principal organização patronal britânica.
"A combinação do aumento do número de casos de covid-19 a falta de materiais, componentes, assim como a falta de trabalhadores pesaram na situação relativa ao crescimento", acrescentou Paleja.
Durante o verão os principais setores que se mantiveram em funcionamento foram a hotelaria e restauração, artes e entretenimento. Mesmo assim, "o investimento empresarial permaneceu muito abaixo do período anterior à pandemia nos três meses que acabaram em setembro", disse Grant Fitzner, do Gabinete Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês) através de uma mensagem que divulgou através do Twitter.
Por outro lado, o Governo britânico afirma que a "economia continua a recuperar graças a programas como o do "desemprego parcial", implementados para combater os efeitos da crise sanitária mas que terminaram no final do mês de setembro. "A taxa de desemprego está a cair há oito meses e pretendemos ser o país do G7 que mais vai crescer este ano", afirmou o ministro da Economia, Rishi Sunak.
Mesmo assim, o governante admite que "ainda há problemas para ultrapassar". "É animador constatar que a economia continuou dinâmica em setembro mas não se pode negar que foi um trimestre difícil para as empresas, com as restrições em relação à oferta", disse Alpesh Paleja, economista do CBI, a principal organização patronal britânica.
"A combinação do aumento do número de casos de covid-19 a falta de materiais, componentes, assim como a falta de trabalhadores pesaram na situação relativa ao crescimento", acrescentou Paleja.