Na sede de freguesia, dentro da fortaleza de São Jorge, o presidente da Junta do Castelo recebe-nos com um sorriso, apesar do ligeiro atraso. Explicamos que ficámos presos num engarrafamento à entrada das ruas do Castelo (o acesso é condicionado por um pilarete). "Eu sei, já me tinham avisado", responde com um sorriso o autarca Carlos Lima.

Com 453 eleitores e uma área de dois hectares, os fregueses não demoram mais de dez minutos a pôr o presidente da Junta ao corrente do que se passa no território. E a proximidade é uma das coisas que poderá estar em risco - problema que, defende o autarca, ainda poderá ser remediado no contexto da reorganização administrativa da cidade de Lisboa.