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“É por demais evidente” que é preciso desbloquear as carreiras da função pública
Em entrevista ao Jornal de Negócios e à Antena 1, o Provedor de Justiça afirmou que é da mais elementar justiça desbloquear as carreiras dos funcionários públicos. Não pretende intervir porque, acredita, tal não será necessário.
"É profundamente frustrante" que qualquer pessoa que apostou numa carreira, não veja a possibilidade de subir, afirma José de Faria Costa.
O Provedor de Justiça, ele próprio professor universitário, em Coimbra, cita exemplos vários, de colegas, que viram a sua carreira estagnada devido aos congelamentos das progressões impostos pela troika.
Com o Governo a iniciar o movimento inverso, o Provedor considera que não actualmente necessidade de uma intervenção da sua parte. É da mais elementar justiça, sustenta, e "como princípio geral acredito que não haja ninguém de boa fé que possa dizer o contrário daquilo que eu estou a salientar", remata.
José de Faria Costa, provedor de Justiça, é o entrevistado desta semana do programa Conversa Capital, que será transmitido este domingo na Antena 1 e publicado no Jornal de Negócios na segunda-feira.