Notícia
Dívida pública recua mais mil milhões. Fica em 273,6 mil milhões em agosto
Amortizações voltaram a determinar uma diminuição da dívida pública, apesar deste efeito ter sido "parcialmente compensado" pelo aumento de empréstimos obtidos ao abrigo do Mecanismo de Recuperação e Resiliência.
A dívida pública alivia há dois meses consecutivos, após ter tocado máximos históricos em junho. A diminuição do endividamento das administrações públicas, na ótica de Maastricht (a que conta para Bruxelas), foi de mil milhões de euros em agosto, para 273,6 mil milhões de euros, de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal.
Segundo o Banco de Portugal, esta descida no "stock" da dívida pública nacional "refletiu, essencialmente, a amortização de títulos de dívida no valor de 1,3 mil milhões de euros". Ou seja, instrumentos que atingiram os prazos e que cujos montantes foram devolvidos pelo Tesouro aos investidores.
Esta amortização foi "parcialmente compensada" pelo aumento de empréstimos obtidos ao abrigo do Mecanismo de Recuperação e Resiliência, no montante de 400 milhões de euros. "O financiamento concedido por este Mecanismo – que está no centro do pacote europeu "Next Generation EU" – destina-se a apoiar a recuperação económica dos países da União Europeia da crise provocada pela pandemia de covid-19", aponta o relatório do supervisor.
Ainda assim, o país não voltou a atingir a o recorde histórico de 277,5 mil milhões de euros em dívida pública que foi atingido em junho, com a chegada da segunda tranche do SURE, um dos instrumentos de financiamento da UE.
(Notícia atualizada às 11:20)
Segundo o Banco de Portugal, esta descida no "stock" da dívida pública nacional "refletiu, essencialmente, a amortização de títulos de dívida no valor de 1,3 mil milhões de euros". Ou seja, instrumentos que atingiram os prazos e que cujos montantes foram devolvidos pelo Tesouro aos investidores.
Ainda assim, o país não voltou a atingir a o recorde histórico de 277,5 mil milhões de euros em dívida pública que foi atingido em junho, com a chegada da segunda tranche do SURE, um dos instrumentos de financiamento da UE.
Os dados mostram ainda que os ativos em depósitos das administrações públicas – a chamada "almofada financeira" – voltaram a ser reforçados com mais 2,2 mil milhões de euros. "Deduzida desses depósitos, a dívida pública diminuiu 3,2 mil milhões de euros, para 251,5 mil milhões de euros", indica a entidade liderada por Mário Centeno.
(Notícia atualizada às 11:20)