Notícia
Dívida pública federal dos EUA supera 31 biliões de dólares
05 de Outubro de 2022 às 07:34
A dívida pública federal dos EUA ultrapassou os 31 biliões (milhão de milhões) de dólares, de acordo com um relatório do Departamento do Tesouro divulgado na terça-feira.
Aproximando-se do limite legal de 31,4 biliões -- um limite artificial colocado pelo Congresso à capacidade de endividamento do governo federal -, a dimensão da dívida confronta uma economia que enfrenta uma inflação elevada, taxas de juro em crescendo e um dólar forte,
E enquanto o presidente Joe Biden elogiou os esforços do seu governo para reduzir o défice este ano e assinou recentemente a designada Lei de Redução da Inflação, que procura controlar aumentos de preços em máximos de 40 anos, em resultado de vários fatores, vários economistas consideram estes números da dívida fonte de preocupação.
Owen Zidar, um economista de Princeton, disse que a subida das taxas de juro vai exacerbar as questões da dívida pública e torná-la mais cara. A Reserva Federal aumentou a sua taxa de juro de referência várias vezes este ano, para procurar conter a inflação.
Zidar acrescentou que a dívida "deve encorajar a consideração de algumas políticas fiscais que quase passaram pelo processo legislativo, mas que não reuniram apoio suficiente", como aumentar os impostos sobre os mais ricos e fechar buracos fiscais.
"Penso que o ponto aqui é o de se não se esteve preocupado com a dívida antes, deveria ter-se estado -- e se estava preocupado antes, deve agora estar ainda mais", acentuou Zidar.
A agência do Congresso para o Orçamento (CBO, na sigla em Inglês) divulgou um relatório no início do ano, em que avisou, na sua perspetiva a 30 anos, que a dívida, se não fosse resolvida, poderia entrar em uma espiral ascendente, em direção a novos máximos que, no limitem, poderiam ameaçar a economia dos EUA.
No seu balanço de agosto, o governo de Biden previu que o défice orçamental deste ano seria 400 mil milhões de dólares inferior ao esperado em março, devido em parte a receitas acima do previsto, contenção da despesa e uma economia que recuperou todos os empregos perdidos durante os anos da pandemia.
Por junto, o défice anual vai baixar 1,7 mil milhões de dólares, na que é a maior descida na história dos EUA, segundo o CBO, em declaração de agosto.
Porém, Maya MacGuineas, presidente do Committee for a Responsible Federal Budget (Comissão para um Orçamento Federal Responsável), afirmou em comunicado, divulgado na terça-feira, que "este é um recorde do qual ninguém se deveria orgulhar".
Como justificação, mencionou: "Nos passados 18 meses, testemunhámos a subida da inflação para máximos de 40 anos, subida da taxa de juro, em parte para combater esta inflação e várias peças legislativas ordens executivas que fazem aumentar o orçamento".
Sung Won Sohn, professor de Economia na Universidade Loyola Marymount, acentuou que "levou 200 anos a esta nação para acumular o seu primeiro bilião de dólares de dívida pública, mas desde a pandemia esteve a aumentá-la a um ritmo de um bilião por trimestre".
Aproximando-se do limite legal de 31,4 biliões -- um limite artificial colocado pelo Congresso à capacidade de endividamento do governo federal -, a dimensão da dívida confronta uma economia que enfrenta uma inflação elevada, taxas de juro em crescendo e um dólar forte,
Owen Zidar, um economista de Princeton, disse que a subida das taxas de juro vai exacerbar as questões da dívida pública e torná-la mais cara. A Reserva Federal aumentou a sua taxa de juro de referência várias vezes este ano, para procurar conter a inflação.
Zidar acrescentou que a dívida "deve encorajar a consideração de algumas políticas fiscais que quase passaram pelo processo legislativo, mas que não reuniram apoio suficiente", como aumentar os impostos sobre os mais ricos e fechar buracos fiscais.
"Penso que o ponto aqui é o de se não se esteve preocupado com a dívida antes, deveria ter-se estado -- e se estava preocupado antes, deve agora estar ainda mais", acentuou Zidar.
A agência do Congresso para o Orçamento (CBO, na sigla em Inglês) divulgou um relatório no início do ano, em que avisou, na sua perspetiva a 30 anos, que a dívida, se não fosse resolvida, poderia entrar em uma espiral ascendente, em direção a novos máximos que, no limitem, poderiam ameaçar a economia dos EUA.
No seu balanço de agosto, o governo de Biden previu que o défice orçamental deste ano seria 400 mil milhões de dólares inferior ao esperado em março, devido em parte a receitas acima do previsto, contenção da despesa e uma economia que recuperou todos os empregos perdidos durante os anos da pandemia.
Por junto, o défice anual vai baixar 1,7 mil milhões de dólares, na que é a maior descida na história dos EUA, segundo o CBO, em declaração de agosto.
Porém, Maya MacGuineas, presidente do Committee for a Responsible Federal Budget (Comissão para um Orçamento Federal Responsável), afirmou em comunicado, divulgado na terça-feira, que "este é um recorde do qual ninguém se deveria orgulhar".
Como justificação, mencionou: "Nos passados 18 meses, testemunhámos a subida da inflação para máximos de 40 anos, subida da taxa de juro, em parte para combater esta inflação e várias peças legislativas ordens executivas que fazem aumentar o orçamento".
Sung Won Sohn, professor de Economia na Universidade Loyola Marymount, acentuou que "levou 200 anos a esta nação para acumular o seu primeiro bilião de dólares de dívida pública, mas desde a pandemia esteve a aumentá-la a um ritmo de um bilião por trimestre".