"Em 30 de novembro de 2020, o saldo da dívida direta do Estado cifrou-se em 262.676 milhões de euros, diminuindo 0,5% face a outubro de 2020. Esta variação ficou a dever-se, essencialmente, à redução do saldo de BT [Bilhetes do Tesouro], explicado pela amortização do BT 20 Nov 2020 (no montante de 1.205 milhões de euros)", pode ler-se no Boletim Mensal do IGCP hoje divulgado.

De acordo com o mesmo documento, os saldos de Certificados de Aforro (CA) e de Certificados do Tesouro (CT) "registaram incrementos de 10 milhões de euros e de 97 milhões de euros, respetivamente".

Já o saldo de Certificados Especiais de Dívida de Curto Prazo (CEDIC) "diminuiu 12 milhões de euros e as contrapartidas das contas margem recebidas no âmbito de derivados financeiros registaram um aumento de 5 milhões de euros".

"Adicionalmente, o 'stock' de dívida diminuiu em 93 milhões de euros pelo efeito decorrente das flutuações cambiais da generalidade dos instrumentos de dívida denominados em moeda não euro avaliados ao câmbio do último dia de novembro", de acordo com a entidade dirigida por Cristina Casalinho (na foto).

O instituto refere ainda que "incorporando o efeito cambial favorável da cobertura de derivados, correspondente ao valor nocional dos 'swaps' de cobertura de capital, que ascendeu a 381 milhões de euros em novembro, o valor total da dívida após cobertura cambial situou-se em 262.296 milhões de euros, um decréscimo de 0,4% face ao mês precedente".