Notícia
Dirigentes que saíram do IEFP não tiveram direito a indemnização
Governo deixou cair os dirigentes de topo do IEFP antes de as suas comissões de serviço completarem um ano e por isso o Estado não pagou indemnizações.
Os dirigentes de topo que saíram do IEFP na sequência da decisão tomada no final do ano pelo Governo não tiveram direito a indemnização, segundo apurou o Negócios. Isto porque as suas comissões de serviço ainda não tinham completado um ano.
Foi nos últimos dias do ano que o Governo deixou cair vários dirigentes, incluindo os de topo, de um dos maiores institutos do país – o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). Em causa estão 14 pessoas que incluem os membros do Conselho Directivo, os directores regionais, os subdiredctores regionais e dois directores de departamento.
A decisão foi tomada apesar de muitos destes dirigentes terem sido validados para Cresap - a comissão que foi criada por Passos Coelho para despartidarizar a administração pública mas que, a avaliar pelo exemplo do Instituto da Segurança Social (ISS), não o conseguiu. O Governo argumentou que é necessário "imprimir nova orientação à gestão dos serviços".
Paulo Feliciano que de 2007 a 2011 foi vice-presidente da Agência Nacional para a Qualificação, será agora o vice-presidente do IEFP, nomeado em regime de substituição. Catarina Campos e Ana Coelho, duas técnicas da casa, que também já assumiram vários cargos, serão as vogais.
Os novos dirigentes assumem os cargos em regime de substituição, até que seja lançado um concurso para o efeito.