Notícia
Dilma Rousseff procura cooperação científica nos EUA
A Presidente brasileira Dilma Rousseff irá reunir-se hoje com o Barack Obama, Presidente dos Estados Unidos, com o objectivo de acordar a cooperação tecnológica e científica, bem como o comércio bilateral.
09 de Abril de 2012 às 10:02
As ciências educacionais e a formação são dois pontos fortes na agenda de Dilma Rousseff na sua primeira visita oficial aos Estados Unidos, numa altura em que o seu governo pretende resolver um importante problema no seu crescimento - a falta de trabalhadores qualificados no Brasil.
Após a reunião com o líder norte-americano, primeiro evento previsto para a manhã de hoje, Dilma Rousseff participará no Fórum Brasil-EUA de Altos Empresários e, em seguida, fará o encerramento do seminário "Brasil-EUA: Parceria para o Século XXI".
No evento estarão presentes representantes dos empresários, académicos e políticos de ambos os países.
Amanhã, a Presidente brasileira irá visitar o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e a Universidade de Harvard, onde manterá encontros com bolsistas brasileiros e com a comunidade científica local.
Os EUA representam actualmente o segundo principal parceiro comercial do Brasil, depois da China. Em 2011, o fluxo comercial bilateral atingiu os 60 mil milhões de dólares (cerca de 45,9 mil milhões de euros), o que representou 12,4% do volume total do comércio exterior brasileiro no último ano.
“O Brasil sente que actualmente é uma importante potência emergente. O país quer ser tratado como a China e a Índia”, disse o analista Joao Augusto de Castro Neves, citado pela “BBC News”.
A última década foi de forte crescimento económico para o Brasil, o que contribuiu para a diminuição da taxa de desemprego para mínimos históricos. Porém, o forte crescimento também destacou a falta de trabalhadores qualificados no país, especialmente em áreas como a engenharia. O governo de Dilma receia que tal possa vir a travar o desenvolvimento do país.
Após a reunião com o líder norte-americano, primeiro evento previsto para a manhã de hoje, Dilma Rousseff participará no Fórum Brasil-EUA de Altos Empresários e, em seguida, fará o encerramento do seminário "Brasil-EUA: Parceria para o Século XXI".
Amanhã, a Presidente brasileira irá visitar o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e a Universidade de Harvard, onde manterá encontros com bolsistas brasileiros e com a comunidade científica local.
Os EUA representam actualmente o segundo principal parceiro comercial do Brasil, depois da China. Em 2011, o fluxo comercial bilateral atingiu os 60 mil milhões de dólares (cerca de 45,9 mil milhões de euros), o que representou 12,4% do volume total do comércio exterior brasileiro no último ano.
“O Brasil sente que actualmente é uma importante potência emergente. O país quer ser tratado como a China e a Índia”, disse o analista Joao Augusto de Castro Neves, citado pela “BBC News”.
A última década foi de forte crescimento económico para o Brasil, o que contribuiu para a diminuição da taxa de desemprego para mínimos históricos. Porém, o forte crescimento também destacou a falta de trabalhadores qualificados no país, especialmente em áreas como a engenharia. O governo de Dilma receia que tal possa vir a travar o desenvolvimento do país.