Notícia
DGS recusa "catástrofe" no GP do Algarve, mas apela ao civismo
A Direção-Geral da Saúde (DGS) recusou hoje que a organização do Grande Prémio (GP) de Fórmula 1 de Portugal, que decorreu no Algarve, tenha sido "catastrófica", mas apelou à responsabilidade dos cidadãos para que respeitem as recomendações sanitárias.
26 de Outubro de 2020 às 17:39
"Houve coisas que correram bem e outras menos bem. E ambas foram visíveis", começou por dizer a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, quando questionada sobre o eventual incumprimento das regras de distanciamento nas bancadas do autódromo do Algarve, que este fim de semana recebeu o GP de Portugal.
Na conferência de imprensa regular de atualização dos números da covid-19 em Portugal, Graça Freitas recordou que a DGS faz "recomendações" e, depois, confia "na fiscalização e na organização" dos eventos, sendo que, no caso do GP de Portugal, houve "alguma discrepância entre as recomendações e a capacidade de organizar todas as bancadas e fiscalizar".
"Observei, de vários ângulos e diferentes formas, a distribuição do público nas bancadas e, na sua maioria, o público estava com a distância necessária e usava máscara. No entanto, são lições aprendidas para o futuro. Se calhar, nos próximos tempos, para controlar os imponderáveis, teremos de ter menos gente nos eventos", afirmou.
De resto, considerou que existe uma "corresponsabilidade" de várias partes para o bom funcionamento dos eventos, a começar pelos próprios cidadãos.
"Nós é que temos de ter cuidado em manter a distância. Se um banco tem lá um autocolante a dizer 'não se sente aqui', era bom que não se sentassem ali. Há, aqui, uma corresponsabilidade. Nossa, enquanto cidadãos, alguma da organização [do evento] e também da DGS. De qualquer forma, não me parece que a situação tenha sido catastrófica. Não penso que dali vá surgir algum acontecimento muito dramático", vincou.
Por outro lado, a diretora-geral da Saúde referiu que "desde o início desta epidemia, o Algarve tem sido uma região muito pouco afetada" e salientou que o autódromo de Portimão tem condições de segurança e de acesso "que impedem encontros grandes entre pessoas".
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 43 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 2.343 pessoas dos 121.133 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
Na conferência de imprensa regular de atualização dos números da covid-19 em Portugal, Graça Freitas recordou que a DGS faz "recomendações" e, depois, confia "na fiscalização e na organização" dos eventos, sendo que, no caso do GP de Portugal, houve "alguma discrepância entre as recomendações e a capacidade de organizar todas as bancadas e fiscalizar".
De resto, considerou que existe uma "corresponsabilidade" de várias partes para o bom funcionamento dos eventos, a começar pelos próprios cidadãos.
"Nós é que temos de ter cuidado em manter a distância. Se um banco tem lá um autocolante a dizer 'não se sente aqui', era bom que não se sentassem ali. Há, aqui, uma corresponsabilidade. Nossa, enquanto cidadãos, alguma da organização [do evento] e também da DGS. De qualquer forma, não me parece que a situação tenha sido catastrófica. Não penso que dali vá surgir algum acontecimento muito dramático", vincou.
Por outro lado, a diretora-geral da Saúde referiu que "desde o início desta epidemia, o Algarve tem sido uma região muito pouco afetada" e salientou que o autódromo de Portimão tem condições de segurança e de acesso "que impedem encontros grandes entre pessoas".
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 43 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 2.343 pessoas dos 121.133 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.