Notícia
Despesa total em investigação em Portugal atinge 3.236 milhões de euros em 2020
Portugal é o segundo país da União Europeia em que a despesa absoluta em milhões de euros apresenta uma taxa de crescimento mais elevada: é um aumento de 8,2% quando se compara os dados de 2019 e de 2020.
22 de Dezembro de 2021 às 22:14
A despesa total em investigação em Portugal atingiu "um novo máximo histórico com 3.236 milhões de euros em 2020", sendo o segundo país europeu com maior taxa de crescimento da despesa bruta, revelou o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES).
Portugal é o segundo país da União Europeia em que a despesa absoluta em milhões de euros apresenta uma taxa de crescimento mais elevada: é um aumento de 8,2% quando se compara os dados de 2019 e de 2020. Portugal foi ultrapassado apenas pela Lituânia.
Assim, em 2020, a despesa em Portugal ultrapassou pela primeira vez os três mil milhões de euros, segundo a publicação dos resultados definitivos do Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional de 2020 (IPCTN 2020).
O aumento da despesa total em I&D em Portugal já se vinha registando desde 2015 e agora este aumento representa 1,62% do PIB.
"A performance positiva em termos de intensidade de I&D não é explicada por uma eventual quebra mais intensa do PIB mas sim por um crescimento das despesas em I&D", explica o gabinete do ministério.
O crescimento da despesa é particularmente expressivo no setor das empresas.
Pelo quarto ano consecutivo, a despesa privada é superior à despesa pública: "A despesa em I&D das empresas passa a representar 57% da despesa total em I&D", sublinha o gabinete do MCTES, que apresenta um quadro que mostra que 2015 foi o ano de viragem, já que foi o último em que a percentagem da despesa privada ainda era inferior à publica (46%).
Em 2020, houve mais de 4300 empresas que registaram atividades de I&D, ou seja mais 541 empresas do que no ano anterior.
A despesa em I&D no ensino superior reduz cerca 4% face a 2019, ou seja, cerca de 45 milhões de euros.
Segundo a tutela, esta diminuição é resultado do impacto causado pela pandemia covid-19 e diminuição da maioria das atividades presenciais nas instituições de Ensino Superior e, consequentemente, redução de despesas de funcionamento.
Já o aumento da despesa em I&D pelas empresas e instituições privadas reflete o "crescimento do emprego qualificado e o esforço do setor privado em acompanhar o desenvolvimento científico e a capacidade tecnológica instalada em Portugal".
Também aumentam os investigadores entre a população ativa: Em 2020, havia 10,3 investigadores por cada mil pessoas ativas, enquanto eram 9,6 em 2019 e 7,4 em 2015.
Também aumentaram os investigadores a tempo integral, atingindo-se os 53.174 investigadores em equivalente a tempo integral, que representam um aumento de 36% nos últimos 5 anos.
Portugal é o segundo país da União Europeia em que a despesa absoluta em milhões de euros apresenta uma taxa de crescimento mais elevada: é um aumento de 8,2% quando se compara os dados de 2019 e de 2020. Portugal foi ultrapassado apenas pela Lituânia.
O aumento da despesa total em I&D em Portugal já se vinha registando desde 2015 e agora este aumento representa 1,62% do PIB.
"A performance positiva em termos de intensidade de I&D não é explicada por uma eventual quebra mais intensa do PIB mas sim por um crescimento das despesas em I&D", explica o gabinete do ministério.
O crescimento da despesa é particularmente expressivo no setor das empresas.
Pelo quarto ano consecutivo, a despesa privada é superior à despesa pública: "A despesa em I&D das empresas passa a representar 57% da despesa total em I&D", sublinha o gabinete do MCTES, que apresenta um quadro que mostra que 2015 foi o ano de viragem, já que foi o último em que a percentagem da despesa privada ainda era inferior à publica (46%).
Em 2020, houve mais de 4300 empresas que registaram atividades de I&D, ou seja mais 541 empresas do que no ano anterior.
A despesa em I&D no ensino superior reduz cerca 4% face a 2019, ou seja, cerca de 45 milhões de euros.
Segundo a tutela, esta diminuição é resultado do impacto causado pela pandemia covid-19 e diminuição da maioria das atividades presenciais nas instituições de Ensino Superior e, consequentemente, redução de despesas de funcionamento.
Já o aumento da despesa em I&D pelas empresas e instituições privadas reflete o "crescimento do emprego qualificado e o esforço do setor privado em acompanhar o desenvolvimento científico e a capacidade tecnológica instalada em Portugal".
Também aumentam os investigadores entre a população ativa: Em 2020, havia 10,3 investigadores por cada mil pessoas ativas, enquanto eram 9,6 em 2019 e 7,4 em 2015.
Também aumentaram os investigadores a tempo integral, atingindo-se os 53.174 investigadores em equivalente a tempo integral, que representam um aumento de 36% nos últimos 5 anos.