O Departamento do Trabalho americano relatou um aumento de 19.000 para 479.000 inscritos no programa de subsídios de desemprego na semana passada, segundo últimas actualizações da Bloomberg.

Estes números acabaram por ser piores do que o previsto pelos economistas da Bloomberg e sugerem que a economia dos EUA pode estar a abrandar o crescimento. E isso fará com que o consumo de combustíveis não acelere.

O contrato de Setembro do WTI segue com quedas de 0,9%, fixando o barril de crude em 81,73 dólares. Já o barril de Brent, “benchmark” londrino, regista uma queda mais fortes (1,16%) com o Brent do Mar do Norte, crude de referência para a Europa, nos 81,25 dólares o barril.

A taxa de desemprego dos Estados Unidos subiu para os 9,6% no último mês, um valor superior ao de Junho (9,5%). Já as reservas petrolíferas americanas influenciaram os preços, com os novos dados a revelarem a existência de 97,7 milhões de barris em reserva, o valor mais alto desde 1990, segundo o Departamento de Energia dos EUA.

Os preços do petróleo chegaram a descer mais de 1%, esta manhã, influenciados pela evolução das reservas dos EUA. Os inventários de gasolina aumentaram, na semana passada, mais do que o previsto, o que influenciou a evolução da matéria-prima.