O Negócios acompanha até ao próximo domingo, dia 27 de Janeiro, as notícias mais importante do Fórum Económico Mundial em Davos.

23 de Janeiro

15h53 “Cenários para a Federação Russa”. Este foi o tema de um painel que se realizou hoje em Davos. O maior desafio da Rússia é o caminho para uma melhor governação, na opinião de 80% dos consultados num estudo do Fórum.

Dimitry Medvedev, o primeiro-ministro, que também participou no encontro, afirmou que a Rússia está no caminho certo e garantiu, também, que é um bom sítio para investir, de acordo com o “Guardian”. À Bloomberg, o político afirmou que o seu discurso pretende convidar o investimento estrangeiro a entrar na Rússia.

15h32 Medvedev, o primeiro-ministro da Rússia, fez o discurso inaugural do Fórum Económico Mundial mas é a sua entrevista à agência Bloomberg que está a dar que falar.

O primeiro-ministro russo garantiu que não vai concorrer contra Vladimir Putin nas próximas eleições presidenciais. “Acredito que não seria correcto, penso que será impossível”, disse Medvedev à Bloomberg TV, em Davos.

“Nós somos partes da mesma força política, porque é que iríamos concorrer um contra o outro?”, lançou o político russo em tom de pergunta. Medvedev deixou a presidência da Rússia no ano passado para permitir que Putin subisse àquele cargo, mas há várias vozes a darem conta de algum mal-estar entre os dois políticos.

15h24 Os bancos estão lá sempre para ajudar toda a gente, incluindo os países. Tanto nos bons como nos maus momentos. Quem o disse foi o presidente do JPMorgan, Jamie Dimon, presente em Davos.

O CEO do banco norte-americano, que falou num painel de discussão sobre as transformações nas finanças globais, defendeu a banca e disse que as finanças correspondem a uma “parte essencial na forma de funcionamento da economia”, conforme cita o “Guardian”.

15h22 A transparência da banca é um dos pontos de discussão no primeiro dia de Davos. De um lado está Paul Singer, fundador do fundo de cobertura de risco, “hedge fund”, Elliot Management, a acusar a banca de ter garantias, explícitas ou implícitas, de que serão sempre salvos pelos governos. Ao mesmo tempo, Singer considera, segundo cita a Bloomberg, que há uma incapacidade para se perceber qual a condição financeira das instituições [do sector da banca]”.

Jamie Dimon, do JPMorgan, argumentou e afirmou que os grandes bancos não são opacos. “São complexos”. E deu um exemplo: “Também não sabemos como é que os motores dos aviões funcionam”, declarou.

14h43 Nunca tantos chefes de Estado e do Governo anunciaram a sua presença em Davos, no Fórum Económico Mundial, como em 2013. São quarenta, a que se juntam dois mil executivos e empresários.

O número é recorde e mostra que, apesar de se atribuir uma menor importância ao evento, são ainda de renome aqueles que viajam para a estância de esqui suíça.

14h41 Mais uma vez, o Governo português não participa neste evento. O gabinete de Miguel Relvas declarou que, a ir algum responsável, seria das Finanças ou da Agricultura. Tanto um como o outro ministério negaram que fosse algum governante para Davos.

O Governo não marca, assim, presença no Fórum de Davos o que, de acordo com especialistas em relações internacionais contactados pelo Negócios, é um ponto negativo para o País.

14h39 Mais um encontro de Davos, mais uma intervenção tímida de representantes portugueses. Paulo Azevedo, presidente da Sonae, e Pedro Soares dos Santos, presidente da Jerónimo Martins, são as presenças portuguesas no Fórum Económico e Social.

22 de Janeiro

O tema da 43ª edição do Fórum Económico Mundial é o "Dinamismo Resiliente". O discurso de abertura foi proferido pelo primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev (que em 2011 falou na qualidade de presidente da Rússia).  

O fórum já teve início ontem, 22 de Janeiro, com uma cerimónia de boas-vindas com o fundador e presidente-executivo, Klaus Schwab.  

Os debates arrancaram hoje, 23 de Janeiro, às 8h00, com uma sessão dedicada ao "Contexto Financeiro Global", onde participam James Dimon, presidente e CEO do JPMorgan Chase, e Axel A. Weber, presidente do UBS.

Às 10h45 Dmitry Medvedev é o convidado especial da sessão dedicada à economia russa (Scenarios for the Russian Federation).

Na sessão das 16h45 (Leading against the Odds), o convidado especial é o primeiro-ministro italiano, Mario Monti, e meia-hora mais tarde o palco de Davos é ocupado pela directora-geral do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde.

No terceiro dia do Fórum, a 24 de Janeiro, David Cameron é o convidado especial da sessão das 9h30. À 13h15, as atenções do Fórum estarão viradas para o discurso de Angele Merkel, chanceler da Alemanha.

No dia 25 de Janeiro, sexta-feira, Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu (BCE) falará sobre as "Lições do passado; desafios dos próximos anos". A intervenção de Draghi está agendada para as 9h30.

Conheça aqui a agenda completa do Fórum Económico Mundial de Davos.