Notícia
Custos com a prestação da casa sem redução à vista
Más notícias para as famílias portuguesas. Os encargos com o crédito à habitação não deverão baixar nos próximos meses, perante a ausência de perspectivas de que as taxas Euribor, indexante de referência à fixação dos juros cobrados nos empréstimos da casa, possam descer no futuro próximo.
10 de Setembro de 2008 às 00:01
Más notícias para as famílias portuguesas. Os encargos com o crédito à habitação não deverão baixar nos próximos meses, perante a ausência de perspectivas de que as taxas Euribor, indexante de referência à fixação dos juros cobrados nos empréstimos da casa, possam descer no futuro próximo.
É esta a convicção do mercado, que está a acreditar na manutenção das Euribor nos actuais níveis máximos. Em contrapartida, a expectativa do mercado também não faz antever novas subidas, como se verificou nos últimos meses, o que agravaria ainda mais as prestações mensais com o crédito da casa, que no último ano sofreram um aumento adicional superior a 800 euros.
A maior fragilidade da economia europeia, as pressões inflacionistas e as incertezas resultantes da crise financeira mundial tornam mais difícil olhar para o futuro, uma vez que qualquer novo dado poderá alterar tudo. Não obstante, a expectativa actual do mercado afasta um cenário de descida das taxas Euribor, tendência expressa nos contratos futuros que se encontram a ser transaccionados entre os bancos nos mercados internacionais.
Só a partir do final do primeiro trimestre do próximo ano, é que o ambiente poderá ser mais favorável para os portugueses, dado que os futuros pronunciam uma decida das Euribor nessa altura.
É esta a convicção do mercado, que está a acreditar na manutenção das Euribor nos actuais níveis máximos. Em contrapartida, a expectativa do mercado também não faz antever novas subidas, como se verificou nos últimos meses, o que agravaria ainda mais as prestações mensais com o crédito da casa, que no último ano sofreram um aumento adicional superior a 800 euros.
Só a partir do final do primeiro trimestre do próximo ano, é que o ambiente poderá ser mais favorável para os portugueses, dado que os futuros pronunciam uma decida das Euribor nessa altura.