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Custo do trabalho aumenta 2,3% no último trimestre de 2005

O Índice de Custo do Trabalho (ICT), excluindo a Administração Pública, registou nos últimos três meses do ano passado, um acréscimo de 2,3% face ao mesmo período do ano anterior, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), que acrescenta que em te

13 de Fevereiro de 2006 às 11:54
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O Índice de Custo do Trabalho (ICT), excluindo a Administração Pública, registou nos últimos três meses do ano passado, um acréscimo de 2,3% face ao mesmo período do ano anterior, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), que acrescenta que em termos médios anuais este indicador registou um agravamento de 3,9%, mais 2,4 pontos percentuais do que no ano anterior.

O ICT, excluindo a Administração Pública, «registou um valor de 130,7 no quarto trimestre de 2005, traduzindo uma variação homóloga de 2,3%, evolução inferior à observada no mesmo período do ano anterior (4,1%)», com a taxa de variação anual a situar-se nos 3,9%, superior aos 1,5% verificados no ano anterior.

Por sectores de actividade económica, nos últimos três meses do ano passado, o acréscimo dos custos do trabalho foi superior nas actividades da «indústria extractiva» e de «alojamento e restauração», superando a evolução de 2,3% do indicador agregado.

As actividades «indústrias transformadoras» e «outras actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais», registaram subidas dos custos do trabalho inferiores ao do índice total.

Por regiões, à excepção do Norte, o acréscimo dos custos do trabalho excedeu a evolução do indicador nas restantes regiões. A taxa de variação homóloga anual observou um acréscimo para todas as regiões, com excepção da Região Autónoma da Madeira.

Entre os grupos profissionais, no último trimestre de 2005 e face ao mesmo período do ano anterior, verificou-se um crescimento de 18% dos custos de trabalho nos «dirigentes e quadros superiores de empresa». Abaixo dos 2,3% da evolução índice total estiveram os «trabalhadores não qualificados» , os «especialistas das profissões intelectuais e científicas» e os «operários, artífices e trabalhadores similares».

O «pessoal dos serviços e vendedores» foi o único grupo profissional que apresentou um decréscimo homólogo, menos 2,2%, que conjuntamente com os «Trabalhadores não qualificados», constituíram os únicos grupos profissionais que registaram uma taxa de variação anual inferior ao observado em 2004, acrescenta o INE.

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