Notícia
Crise obriga Governo de Itália a recusar candidatura olímpica de Roma
As medalhas olímpicas de 2020 não vão ser entregues na capital italiana em 2020. "Seria uma irresponsabilidade cobrir os custos", afirmou o primeiro-ministro, Mario Monti.
A tocha olímpica de 2020 não vai ser acesa em Roma. O Governo italiano não vai apoiar a candidatura da capital para ser o palco dos Jogos Olímpicos de 2020.
"Chegámos à conclusão, por unanimidade, que, na actual situação de Itália, o Governo não se sente capaz de assumir o compromisso de oferecer esta garantia [financeira]", afirmou o primeiro-ministro, Mario Monti, numa declaração após o conselho de ministros, citado pela Reuters.
Como frisa o "Corriere della Serra", a recusa em apoiar a candidatura italiana passa por aspectos financeiros mas também por questões de coerência. "O Governo prefere não assumir este compromisso financeiro que poderia pesar [nas finanças públicas]", salientou Monti, numa altura em que estão a ser pedidos sacríficios aos contribuintes. O país tem empreendido pacotes de austeridade, de forma a equilibrar as contas públicas e evitar ter de pedir uma ajuda externa.
"Seria uma irresponsabilidade cobrir os custos" por aqueles ser um "fardo pesado" e "imprevisível", na opinião do líder do Executivo transalpino. Ainda é cedo para desapertar os cintos de segurança, afirmou, de acordo com a Reuters.
Roma não será, assim, o país anfitrião dos Jogos Olímpicos, que se vão seguir a Londres (2012) e Rio de Janeiro (2016). As candidaturas para suceder a estas cidades em 2020 são Doha (Qatar), Baku (Indonésia), Madrid (Espanha), Istambul (Turquia) e Tóquio (Japão). Roma era a única das seis candidaturas que não tinha entregue a informação com as garantias governamentais exigidas ao Comité Olímpico Internacional. As garantias que foram hoje rejeitadas por Monti.
"Chegámos à conclusão, por unanimidade, que, na actual situação de Itália, o Governo não se sente capaz de assumir o compromisso de oferecer esta garantia [financeira]", afirmou o primeiro-ministro, Mario Monti, numa declaração após o conselho de ministros, citado pela Reuters.
"Seria uma irresponsabilidade cobrir os custos" por aqueles ser um "fardo pesado" e "imprevisível", na opinião do líder do Executivo transalpino. Ainda é cedo para desapertar os cintos de segurança, afirmou, de acordo com a Reuters.
Roma não será, assim, o país anfitrião dos Jogos Olímpicos, que se vão seguir a Londres (2012) e Rio de Janeiro (2016). As candidaturas para suceder a estas cidades em 2020 são Doha (Qatar), Baku (Indonésia), Madrid (Espanha), Istambul (Turquia) e Tóquio (Japão). Roma era a única das seis candidaturas que não tinha entregue a informação com as garantias governamentais exigidas ao Comité Olímpico Internacional. As garantias que foram hoje rejeitadas por Monti.