Em Setembro havia na Zona Euro e nos Estados Unidos 26,2 milhões de desempregados, mais 2,7 milhões do que no ano passado. Este aumento de 11% é um dos sinais mais preocupantes de que o mercado de trabalho das economias ocidentais começa a sentir na pele os efeitos da crise financeira e do forte abrandamento económico, uma situação que tenderá a gravar-se nos próximos meses e ao longo de 2009.

Nos últimos dias multiplicaram-se os alertas das indústrias europeia e norte-americana de que vão começar a reduzir postos de trabalho. O automóvel é o sector que mais está a sentir os efeitos da crise e já começou a despedir trabalhadores. Perante este cenário, o presidente da confederação patronal europeia (Business Europe) avisou na semana passada que a Zona Euro perderá um milhão de postos de trabalho no próximo ano.

A Eurolândia tinha, em Setembro, 11,6 milhões de desempregados, mais 531 mil do que há um ano. Um crescimento de 5% num ano que elevou a taxa de desemprego em três décimas para os 7,5%.