Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

CPP considera «insulto» ausência do comércio nos programas eleitorais

A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CPP) considera um «insulto» o facto do sector terciário «não ter o mínimo de atenção» nos programas eleitorais dos dois partidos com maior assento parlamentar em Portugal. Para José António Silva, preside

02 de Fevereiro de 2005 às 16:57
  • ...

A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CPP) considera um «insulto» o facto do sector terciário «não ter o mínimo de atenção» nos programas eleitorais dos dois partidos com maior assento parlamentar em Portugal. Para José António Silva, presidente da Confederação, a «falta de atenção é grave» e merece o «protesto veemente» da CPP.

Em declarações à margem da assinatura do protocolo de colaboração, hoje assinado entre a CPP e o Instituto Nacional de Estatística (INE), José António Silva considerou que tal ausência demonstra que os responsáveis «estão completamente distraídos», já que conseguem contornar um sector que representa 60% do Valor Acrescentado Bruto e 55% do volume total do emprego em Portugal.

Os programas eleitorais do Partido Social Democrata (PSD) e do Partido Socialista (PS), conhecidos na terceira semana de Janeiro, não faz referência a propostas para o sector terciário.

CPP mantém pedido de suspensão da nova lei de licenciamento comercial

A CPP mantém a sua intenção de solicitar ao novo Governo, que surgir das eleições do próximo dia 20 de Fevereiro, para apresentar o pedido de suspensão na nova lei de licenciamento comercial.

António Silva defende que o protocolo hoje assinado – que incide sobre a reactivação de operações estatísticas para o sector terciário – é prova que não há informação suficiente para a aplicação da nova legislação. A lei «obrigava a um conhecimento de informação que não existia» sobre a expansão da oferta comercial em Portugal – desconhecimento inclusivamente agora reconhecido pelo INE, afirmou – e por tal deverá ficar suspensa até que tais dados existam, sublinha.

A deliberação regional, que António Silva também contesta, é feita assim «com base num sentido de equilíbrio e de bom senso», e não numa compilação de dados estatísticos.

Quanto ao alcance geográfico da decisão de aprovar ou não a abertura de uma nova unidade, António Silva considera que a questão deve ser vista à escala regional e não local, defendendo que a deliberação deve ser fruto do diálogo de vários concelhos.

Para António Silva «corre mal» a aplicação na nova legislação comercial, num contexto em que o mercado português já está «saturado». Um total de 200 novas unidades foram já aprovadas, mas, no entanto, ainda existia 300 mil metros quadrados de nova área comercial autorizada que ainda não tinha sido desenvolvida, recorda o presidente da CCP:

Outras Notícias
Publicidade
C•Studio