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Costa Grega concentra iates de luxo com reabertura ao turismo
A reabertura da Grécia aos turistas tem sido criticada pelos governantes de França e Alemanha, mas a verdade é que os turistas estão a chegar. E são sobretudo os mais ricos os que estão a ser atraídos pela costa grega que concentrava quase 200 superiates.
A Grécia conhecida pela Acrópole, pelos edifícios caiados de branco em Míconos e Santorini e pela beleza natural da costa de Corfu está de novo aberta a viajantes, e já se nota o retorno dos turistas mais ricos. O país helénico está no topo da tabela dos superiates da Bloomberg pela primeira vez com, pelo menos, 194 destes navios ancorados ao largo da costa.
O número recolhido pela Bloomberg a 25 de junho é 80% superior ao do mês passado à medida que a época turística é retomada nas nações dos mares Mediterrâneo, Egeu e Adriático com as temperaturas de verão precoces, apesar da pandemia atual.
Entre os visitantes hospedados em iates ao largo da costa grega estiveram na semana passada as celebridades Magic Johnson (ex-basquetebolista americano), o magnata australiano James Packer e as estrelas do reality show "Richie Family". De acordo com a informação a que a Bloomberg teve acesso, também estarão por ali ancorados navios pertencentes aos multimilionários David Geffen, Abdullah al Futtaim e Ernesto Bertarelli.
A Grécia, que administrou já vacinas a 37% da sua população, foi capaz de repelir os surtos de novembro, março e mesmo abril deste ano, reabrindo fronteiras aos turistas a partir de 14 de maio. As medidas em vigor não requerem quarentena obrigatória a turistas que apresentem certificado de vacinação ou teste negativo à covid-19.
Mas o que se passa na Grécia não agrada a todos. A chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Emmanuel Macron, criticaram recentemente o país e outras nações dependentes do turismo por aceitarem livremente visitantes que tenham sido inoculados contra o vírus com as vacinas menos eficazes utilizadas na Rússia e China.
A agora debilitada indústria do turismo contabiliza mais de 25% dos empregos gregos e cerca de 20% do PIB. A nação helénica foi a 18ª que mais visitantes recebeu entre 2015 e 2019 no mundo ao aceitar 30,3 milhões de turistas, em média, por ano de acordo com dados do World Bank.