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Dois em cada dez portugueses não vão de férias este ano

Este ano, dois em cada dez portugueses afirmam que não vão de férias. A conclusão é de um inquérito da Deco Proteste, onde também salta à vista que a maioria está a planear férias em Portugal.

Pedro Catarino
05 de Julho de 2021 às 11:05
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Um inquérito feito pela Deco Proteste, a organização de defesa do consumidor, concluiu que dois em cada dez portugueses não têm planos para sair de casa este verão. Já cerca de 20% dos inquiridos revelaram que ainda não decidiram qual será o destino das férias.

A maioria dos inquiridos vai passar férias em Portugal, com o litoral a reunir a preferência de quase 40% dos portugueses que pretendem fazer férias por cá. Já as zonas serranas e rurais são a escolha de dois em cada dez portugueses. Há ainda 8% a referir que vai viajar em Portugal, com planos de visitar cidades de norte a sul do país.

Este ano, apenas 6%, sobretudo a população dos 25 aos 39 anos, tem planos para viajar para o estrangeiro.

Em relação aos gastos ligados às férias, os inquiridos preveem gastar, em média, pouco mais de 600 euros nas férias deste ano. Quem tem intenção de descansar no litoral e zonas costeiras planeia gastar mais, apontando valores um pouco acima dos mil euros.

Relativamente ao risco de contaminação ligado à covid-19, as opiniões dividem-se neste inquérito. Ainda assim, a Deco Proteste refere que, no geral, os portugueses sentem-se mais seguros do que inseguros ao frequentarem determinados espaços de lazer. 57% dos inquiridos referiram que uma estadia em hotel lhes dá alguma segurança, com 26% a afirmarem sentir-se algo inseguros nessa situação. São os mais velhos, dos 66 aos 74 anos, que demonstram mais receio (36%) neste tipo de situação.

Já nos alojamentos locais, 34% dos inquiridos afirmaram sentir relativa segurança, mas aqui a percentagem de pessoas com receio de contágio aumenta: um em cada quatro não sente segurança a hospedar-se num alojamento local ou hostel.

A opção de arrendar casa para passar as férias de verão aparenta ser a opção que mais agrada aos mais velhos: cerca de 65% dos inquiridos entre os 66 e os 74 anos afirmaram sentir-se mais seguros relativamente ao risco de contágio nesta opção. No geral, 57% dos inquiridos mostraram sentir-se seguros em casas arrendadas.

Este inquérito foi feito de forma online, com a participação de 1.002 pessoas.
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