Dizendo desconhecer o que apareceu na comunicação social, porque se encontra em Maputo, em visita oficial, Pedro Passos Coelho sublinhou, em declarações transmitidas pela TSF, que "o grupo de trabalho [que está a estudar estas questões] ainda não apresentou o seu trabalho, e só o deverá fazer em meados de Abril", pelo que "não faz sentido estarmos a especular" sobre a forma como as medidas serão desenhadas".

"Tudo terá de ser decidido em primeira instância pelo Governo" e "discutido em Conselho de Ministros", pelo que "não faz sentido precipitar medidas ainda não discutidas", salientou o primeiro-ministro.

Confrontado pelos jornalistas com o facto de as novas informações terem tido como fonte um "breefing informal no Ministério das Finanças", Pedro Passos Coelhos rematou: "Por vezes assisto ao debate público sobre estas matérias e penso que ele podia ser mais sereno e mais informado do que é e espero que os membros do Governo contribuam também para isso."