Notícia
COP26: UE promete mais quatro mil milhões de euros para financiamento climático
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, prometeu em Glasgow mais 4,3 mil milhões de euros de financiamento a países vulneráveis.
01 de Novembro de 2021 às 18:18
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, prometeu esta segunda-feira na 26.ª conferência do clima das Nações Unidas (COP26), em Glasgow, mais 4,3 mil milhões de euros de financiamento a países vulneráveis.
Numa intervenção na Cimeira de Líderes Mundiais, a dirigente europeia destacou a importância de mobilizar o financiamento para apoiar os países vulneráveis a adaptarem-se e avançarem para energias renováveis.
Os países desenvolvidos têm sido criticados por não terem cumprido o objetivo de mobilizar 100 mil milhões de dólares por ano a partir de 2020, montante que só deverá ser alcançado em 2023.
Além dos 27 mil milhões de dólares (23 mil milhões de euros) mobilizados em 2020 para medidas de adaptação, a presidente da Comissão Europeia anunciou cinco mil milhões de dólares (4,3 mil milhões de euros) adicionais até 2027 do orçamento da UE, e uma duplicação do financiamento para a biodiversidade, especialmente em países vulneráveis.
"A Equipa Europa já é o maior fornecedor de financiamento climático. Quase metade do nosso financiamento é para adaptação", vincou.
A presidente do executivo comunitário falava numa sessão de declarações abertas a todos os chefes de Estado ou chefes de governo presentes em Glasgow, sobre as suas metas e planos para combater as alterações ambientais.
A UE tem como meta reduzir as emissões de gases com efeito de estufa em 55% relativamente a 1990 até 2030.
Ursula von der Leyen também manifestou o empenho de Bruxelas em estabelecer uma "estrutura robusta de regras, por exemplo, para tornar os mercados globais de carbono uma realidade".
"Ponham um preço no carbono. A natureza não pode continuar a pagar", defendeu, a propósito das regras necessárias para implementar o Acordo de Paris.
Numa declaração na mesma sessão, o Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, reivindicou o papel pioneiro da UE.
"Fomos os primeiros a reforçar os compromissos para 2030 e decidimos estabelecer estruturas juridicamente vinculativas que enraízam essas metas no quadro jurídico", afirmou.
As intervenções, que começaram com cerca de uma hora de atraso e estão a ultrapassar os três minutos previstos, decorrem paralelamente em duas salas, prolongando-se até terça-feira.
Mais de 120 líderes políticos e milhares de especialistas, ativistas e decisores públicos reúnem-se até 12 de novembro, em Glasgow, na Escócia, na 26.ª Conferência das Nações Unidas (ONU) sobre alterações climáticas (COP26) para atualizar os contributos dos países para a redução das emissões de gases com efeito de estufa até 2030.
A COP26 decorre seis anos após o Acordo de Paris, que estabeleceu como meta limitar o aumento da temperatura média global do planeta entre 1,5 e 2 graus celsius acima dos valores da época pré-industrial.
Apesar dos compromissos assumidos, as concentrações de gases com efeito de estufa atingiram níveis recorde em 2020, mesmo com a desaceleração económica provocada pela pandemia de covid-19, segundo a ONU, que estima que, ao atual ritmo de emissões, as temperaturas serão no final do século superiores em 2,7 ºC.
Numa intervenção na Cimeira de Líderes Mundiais, a dirigente europeia destacou a importância de mobilizar o financiamento para apoiar os países vulneráveis a adaptarem-se e avançarem para energias renováveis.
Além dos 27 mil milhões de dólares (23 mil milhões de euros) mobilizados em 2020 para medidas de adaptação, a presidente da Comissão Europeia anunciou cinco mil milhões de dólares (4,3 mil milhões de euros) adicionais até 2027 do orçamento da UE, e uma duplicação do financiamento para a biodiversidade, especialmente em países vulneráveis.
"A Equipa Europa já é o maior fornecedor de financiamento climático. Quase metade do nosso financiamento é para adaptação", vincou.
A presidente do executivo comunitário falava numa sessão de declarações abertas a todos os chefes de Estado ou chefes de governo presentes em Glasgow, sobre as suas metas e planos para combater as alterações ambientais.
A UE tem como meta reduzir as emissões de gases com efeito de estufa em 55% relativamente a 1990 até 2030.
Ursula von der Leyen também manifestou o empenho de Bruxelas em estabelecer uma "estrutura robusta de regras, por exemplo, para tornar os mercados globais de carbono uma realidade".
"Ponham um preço no carbono. A natureza não pode continuar a pagar", defendeu, a propósito das regras necessárias para implementar o Acordo de Paris.
Numa declaração na mesma sessão, o Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, reivindicou o papel pioneiro da UE.
"Fomos os primeiros a reforçar os compromissos para 2030 e decidimos estabelecer estruturas juridicamente vinculativas que enraízam essas metas no quadro jurídico", afirmou.
As intervenções, que começaram com cerca de uma hora de atraso e estão a ultrapassar os três minutos previstos, decorrem paralelamente em duas salas, prolongando-se até terça-feira.
Mais de 120 líderes políticos e milhares de especialistas, ativistas e decisores públicos reúnem-se até 12 de novembro, em Glasgow, na Escócia, na 26.ª Conferência das Nações Unidas (ONU) sobre alterações climáticas (COP26) para atualizar os contributos dos países para a redução das emissões de gases com efeito de estufa até 2030.
A COP26 decorre seis anos após o Acordo de Paris, que estabeleceu como meta limitar o aumento da temperatura média global do planeta entre 1,5 e 2 graus celsius acima dos valores da época pré-industrial.
Apesar dos compromissos assumidos, as concentrações de gases com efeito de estufa atingiram níveis recorde em 2020, mesmo com a desaceleração económica provocada pela pandemia de covid-19, segundo a ONU, que estima que, ao atual ritmo de emissões, as temperaturas serão no final do século superiores em 2,7 ºC.