Notícia
Consumidores e industriais mais confiantes
A confiança dos consumidores portugueses voltou a melhorar em Junho, tal como já havia acontecido em Maio, segundo o indicador de confiança divulgado hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
A confiança dos consumidores portugueses voltou a melhorar em Junho, tal como já havia acontecido em Maio, segundo o indicador de confiança divulgado hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
«Em Junho, o indicador de confiança apresentou uma evolução positiva, tal como já acontecera no mês precedente. Este resultado deve-se ao comportamento positivo evidenciado nas respostas sobre as perspectivas da situação económica do país e do agregado familiar, bem como ao menor pessimismo sobre a evolução do desemprego nos próximos meses», lê-se no documento.
Ainda assim, esta melhoria de confiança contou com a participação negativa da apreciação feita sobre as possibilidades de constituição de poupança.
O INE sublinha que «as apreciações sobre a oportunidade de constituição de poupança mantiveram os sinais de deterioração evidenciados nos últimos meses, tendo sido a correspondente série a única a contribuir desfavoravelmente para a evolução do indicador».
A confiança revelada pelos consumidores é acompanhada por igual sentimento dos empresários ligados à indústria.
De facto, também em Junho, o Inquérito de Conjuntura à Indústria Transformadora revela que a confiança «recuperou novamente».
O INE destaca que o valor agora obtido é «o melhor dos últimos dois anos».
Para esta evolução contribuiu o comportamento mais favorável da procura global e das perspectivas de produção para os próximos três meses.
Com evolução diversa, mas insuficiente para determinar o comportamento global do indicador, as avaliações dos empresários apontam para um aumento dos produtos acabados em armazém.
Esta evolução positiva fez-se sentir «em todos os sub-sectores, contrariando o movimento negativo registado no mês precedente. À semelhança do que já havia sucedido em Maio, as apreciações quanto à procura são agora menos desfavoráveis em todas as suas vertentes, interna e externa, e também na apreciação global».