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Conselho de Ministros aprovou novo Programa de Estabilidade

Documento é apresentado pelo ministro das Finanças na segunda-feira.

Se na dívida pública os resultados superam a ajuda extra dada pela inflação, já o défice fica aquém do corte que os dados do FMI permitem calcular.
João Cortesão
13 de Abril de 2023 às 17:36
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O Conselho de Ministros aprovou nesta quinta-feira o Programa de Estabilidade de 2023-2027 a remeter a Bruxelas e que será na segunda-feira entregue no Parlamento e apresentado pelo ministro das Finanças, Fernando Medina.


Além deste documento de programação económica e orçamental plurianual, os membros  do Governo aprovaram também as Grandes Opções do Plano e o Programa Nacional de Reformas, segundo indicou a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, após a reunião.


O novo Programa de Estabilidade poderá atualizar o cenário macroeconómico do Governo – que antecipa ainda um crescimento do PIB em 1,3% e uma inflação de 4% neste ano – bem como as perspetivas orçamentais, após resultados bem melhores do que o esperados no défice (0,4% do PIB) e na dívida pública (113,9% do PIB) no ano passado. Para 2023, a proposta de Orçamento do Estado inscreveu 0,9% de défice e um rácio de dívida pública de 110,8% do PIB.


Depois de, no ano passado, o documento ter sido apresentado quase em simultâneo com a proposta de Orçamento do Estado para 2022, após eleições, e sem avançar novas medidas para além das do Orçamento e das inscritas no Plano de Recuperação e Resiliência, é esperado que o novo programa possa incluir mais novidades sobre os objetivos do Governo.


Além disso, o documento deverá já fazer a ponte para as novas regras orçamentais europeias – por definir – com a Comissão Europeia a recomendar já aos países que avancem com trajetórias de redução continuada e plausível do endividamento público. Para além disso, Bruxelas quer que os Governos projetem custos com energia e impactos com medidas de mitigação das subidas, além de darem indicação sobre como e quando pretendem retirar as medidas de resposta à inflação.

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