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Congresso dos EUA aprova aumento de 480 mil milhões no limite de dívida até dezembro

Depois do Senado, foi a vez da Câmara dos Representantes dar a "luz verde" que era necessária para um aumento do teto máximo de dívida que os EUA podiam acumular. Contudo, o prazo vai até dezembro, altura em que se preveem duras negociações.

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13 de Outubro de 2021 às 11:32
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A Câmara dos Representantes norte-americana empurrou para a frente a questão de um possível incumprimento dos EUA, depois de ter aprovado um aumento do limite da dívida pública até dezembro deste ano, durante a madrugada de quarta-feira, em Lisboa. A votação final contou com 219 votos a favor e 206 contra.

Assim, o teto máximo da dívida norte-americana aumentou em 480 mil milhões de dólares (o equivalente a 416 mil milhões de euros) para os 28,9 mil milhões de dólares.

Esta aprovação, que se seguiu também à "luz verde" dada pelo Senado (50 a favor e 48 contra), afasta para já um cenário de incumprimento da maior economia do mundo aos seus credores, algo que seria inédito em toda a história norte-americana. Mas em vez de resolver o problema em definitivo, esta opção adia para dezembro qualquer decisão final, num mês que se prevê quente entre os dois lados da barricada. 

A solução foi proposta por Mitch McConnell, líder da minoria republicana no Senado, na semana passada, após uma série de duras negociações com os democratas que queriam um cheque maior e por mais tempo para dar seguimento a todos os projetos em cima da mesa.

Com a quantidade de dívida emitida e por emitir devido aos grandes pacotes orçamentais desenhados pela Casa Branca, os republicanos acusam os "azuis" de irresponsabilidade orçamental e os democratas dizem que os "vermelhos" estão a travar a recuperação da economia.

Os EUA são o único país no mundo a ter um teto máximo para o endividamento, sendo que os decisores políticos têm de debater a sua suspensão ou alargamento sempre que querem emitir mais dívida. Desde 1960, o Congresso fez alterações em 80 vezes, de acordo com a Associated Press. A última vez aconteceu em 2019, quando a Câmara dos Representantes e o Senado estavam bipartidos. 
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