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Confiança na indústria transformadora melhora em Dezembro

O índice de confiança da indústria transformadora apresentou melhorou ligeiramente em Dezembro, apesar de continuar a um nível considerado baixo, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

14 de Janeiro de 2002 às 15:10
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O índice de confiança da indústria transformadora apresentou melhorou ligeiramente em Dezembro, apesar de continuar a um nível considerado baixo, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

A confiança na indústria transformadora «apresentou uma evolução marginalmente positiva, mantendo-se, no entanto, a um nível baixo» no último mês do ano passado, de acordo com o INE.

Segundo a mesma fonte, a melhoria verificada neste indicador, que em Novembro atingiu o nível mais baixo desde 1997, deveu-se «ao comportamento menos desfavorável observado nas opiniões sobre a procura global e nos stocks de produtos acabados».

No entanto, a avaliação da produção corrente «reforçou a sua tendência descendente», devido à degradação das avaliações da actividade obtidas junto das indústrias de bens de consumo e de bens de equipamento.

A procura externa apresentou um comportamento «mais favorável» que no mês anterior, impulsionada pelo maior «dinamismo da fabricação de automóveis», enquanto as expectativas de evolução para os próximos meses foram menos favoráveis, reforçando a tendência de queda verificada desde meados de 2001.

O INE sublinhou ainda que as expectativas dos empresários do sector relativamente aos aumentos dos preços nos próximos meses foram «mais elevadas» que em Novembro, ainda que «a um nível baixo».

Confiança recua nos serviços prestados às empresas

No sector dos serviços prestados às empresas, o indicador de confiança «apresentou uma evolução negativa face ao mês anterior, prolongando a tendência descendente dos últimos meses», adiantou o INE.

Esta evolução esteve relacionada com o sentimentos mais pessimista dos empresários relativamente às perspectivas de evolução da procura nos próximos meses.

As opiniões sobre a evolução da actividade no mês foram positivas, com a carteira de encomendas a ser «menos desfavorável», apesar destes dois indicadores se terem mantido próximos dos seus níveis mais baixos de sempre, segundo a mesma fonte.

As apreciações das empresas sobre o emprego e as suas perspectivas de evolução foram «mais favoráveis» que nos meses precedentes, acrescentou ainda o INE.

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