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Confiança dos consumidores portugueses cai pelo sexto mês consecutivo

A confiança dos consumidores portugueses registou em Janeiro uma evolução negativa pelo sexto mês consecutivo, revelou hoje o Instituto Nacional de Estatística, acrescentando que o nível de confiança dos portugueses atingiu o nível mais baixo desde Setemb

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A confiança dos consumidores portugueses registou em Janeiro uma evolução negativa pelo sexto mês consecutivo, revelou hoje o Instituto Nacional de Estatística, acrescentando que o nível de confiança dos portugueses atingiu o nível mais baixo desde Setembro de 2003, devido sobretudo às preocupações acerca do desemprego.

Segundo a mesma fonte, o indicador de confiança dos consumidores manteve a evolução negativa dos últimos meses, fixando-se no «pior» registo desde Setembro de 2003.

Entre Dezembro e Janeiro últimos ocorreu um agravamento de todas as componentes que integram o indicador, com o indicador sobre as perspectivas de evolução do desemprego nos próximos 12 meses a destacar-se pela «contribuição mais expressiva para o andamento global do indicador».

A generalidade dos indicadores recolhidos junto dos consumidores registou uma evolução desfavorável em Janeiro, prolongando os movimentos dos últimos meses, explica o INE, destacando entre esses indicadores, pela sua intensidade, as apreciações sobre a situação económica do país nos últimos 12 meses.

A mesma fonte acrescenta que, por outro lado, as perspectivas de aquisição de bens de equipamento nos próximos 12 meses, bem como as intenções de compra de bens duradouros no momento actual registaram «evoluções positivas» nos últimos dois meses.

No que respeita às variáveis apuradas trimestralmente, «mantêm-se, no quarto trimestre, as perspectivas pessimistas quanto às intenções de melhoramentos de instalações na habitação, registando-se o mínimo histórico da série iniciada há 15 anos», afirma o INE.

O mesmo instituto sublinha que, relativamente às intenções sobre a compra/construção de habitação e, particularmente, nas intenções de compra de automóvel, verificaram-se «desagravamentos» face ao trimestre anterior e, face ao período homólogo, todos os indicadores trimestrais «apresentam um quadro mais pessimista».

Indicador de Clima estabiliza em Janeiro com evolução positiva da construção

O Indicador de Clima estabilizou em Janeiro. Em termos sectoriais, a única que apresentou recuperação foi a indústria de construção, segundo dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

O indicador de clima, que mede a confiança da indústria transformadora, construção, comércio e serviços, estabilizou nos 0,5 pontos negativos no mês em análise.

O inquérito de conjuntura à indústria transformadora registou uma evolução negativa pelo quinto mês consecutivo. Segundo o INE esta variação «resultou do
comportamento desfavorável da produção prevista e das apreciações relativas às existências de produtos acabados».

No sector de construção e obras públicas registou uma melhoria no mês em análise, situando-se nos 42,7 pontos negativos, o que compara com 44,5 pontos negativos observados em Dezembro. «Esta evolução derivou do significativo desagravamento
das perspectivas de emprego em Janeiro, que contrariou o perfil descendente dos quatro meses anteriores», segundo a mesma fonte.

Quanto ao comércio a evolução do indicador de confiança deteriorou-se pelo quarto mês consecutivo, atingindo o valor mínimo desde Setembro. «O agravamento registado em Janeiro resultou apenas das perspectivas de actividade, que continuaram a deteriorar-se fortemente nos dois sub-sectores do comércio, retalho e grosso».

Em Janeiro, o indicador de confiança nos serviços manteve o perfil descendente, registando o valor mais baixo desde Março de 2004. «O comportamento da carteira de encomendas, aferido pelas opiniões dos empresários, continuou a contribuir para a evolução negativa do indicador, sendo esta reforçada, no corrente mês, pela degradação das perspectivas de procura para o próximo trimestre», de acordo com o INE.

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