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Confiança dos consumidores cai em Julho

O indicador de confiança dos consumidores registou uma evolução negativa em Julho face a Junho, para o resultado mais baixo dos últimos quarenta e cinco meses, revelou hoje o Instituto Nacional de...

04 de Agosto de 2000 às 15:07
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O indicador de confiança dos consumidores registou uma evolução negativa em Julho face a Junho, para o resultado mais baixo dos últimos quarenta e cinco meses, revelou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O resultado é justificado pelo «sentimento negativo evidenciado nas respostas às questões sobre a situação económica familiar e do país no momento actual», como também na aquisição de automóvel e compra de habitação própria, devido à subida das taxas de juro.

A confiança dos empresários da indústria transformadora, em Julho, evoluiu negativamente, devido quer à queda da procura interna quer da externa.

Em relação à produção, as opiniões são mais favoráveis que em Junho, resultado de uma evolução positiva das indústrias produtoras de bens de consumo. A procura externa teve um comportamento positivo com um nível próximo do registado no mês passado, disse o INE sem especificar. A expectativa de subida dos preços mantém-se elevada .

A confiança junto dos empresários no sector do comércio decresceu em relação ao mês anterior. Contudo, a evolução do volume de vendas foi mais «optimista», em resultado de um comportamento mais favorável das empresas do comércio por grosso. Em relação ao volume de vendas, os empresários do sector retalhista apresentam uma opinião negativa. Ambos os sub-sectores esperam uma subida dos preços de venda nos próximos meses.

Nas obras públicas e construção, o indicador de confiança «apresentou uma evolução marginalmente positiva», apesar de se manter num nível baixo. O INE indica como factor limitativo do desenvolvimento da actividade em todos os tipos de obras a falta de pessoal qualificado, com excepção das actividades relacionadas com as obras públicas.

A confiança no sector dos serviços registou uma subida em Julho face ao período homólogo, devido ao comportamento positivo de quase todas as actividades inquiridas, à excepção dos sub-sectores ligados à informática e outras actividades de serviços prestados às empresas, nas quais se registou um menor dinamismo. As perspectivas em relação à procura e de criação de emprego para os próximos três meses são mais positivas, referiu o INE.

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