Hörst Seehofer, líder da União Social-Cristã (CSU), partido irmão da CDU de Angela Merkel que governa a Bavaria, avisa que está a chegar ao “limite” a contribuição alemã para os planos de resgate aos demais países do euro.

“Chegará o momento em que o Governo da Bavaria e a CSU não poderão mais dizer. E eu não vou ser capaz de o apoiar também em termos pessoais”, avisa Seehofer em entrevista à revista alemã “Stern”, lembrando que a coligação CDU com os liberais do FDP não tem maioria sem os votos da CSU.

O seu maior receio, diz, é que os mercados se virem contra a Alemanha e comecem a questionar se o país pode, na realidade, suportar todas as responsabilidades que tem vindo a assumir na garantia dos empréstimos a outros membros do euro. “Esse é o ponto mais perigoso”.