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Chumbo da Eslováquia faz subir juros dos países periféricos

A reacção está a ser contida, porque a maioria dos analistas prevê que o impasse vai ser ultrapassado, mas o chumbo no parlamento eslovaco às alterações do FEEF está a aumentar a aversão ao risco nos mercados, fazendo subir os juros da dívida dos países mais fragilizados.

Chumbo da Eslováquia faz subir juros dos países periféricos
12 de Outubro de 2011 às 09:14
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O chumbo no parlamento eslovaco às alterações ao Fundo Europeu de Estabilidade Financeiro (FEEF) acordadas na cimeira de 21 de Julho está a aumentar os níveis de aversão ao risco nos mercados, pressionando os títulos de dívida dos países “periféricos” e fazendo subir os juros implícitos.

A rendibilidade implícita (“yield”) da dívida portuguesa a dois anos está a subir 12 pontos base para 17,36%, ao passo que no prazo a 10 anos a “yield” está praticamente inalterada nos 11,54%.

A tendência é partilhada pela dívida dos outros dois países intervencionados, com as taxas de juro da dívida irlandesa a subir em todos os prazos, tal como na dívida da Grécia.

Itália chumba orçamento de 2010

Com um maior apetite pelas obrigações alemãs, com melhor percepção de risco, também a dívida de Espanha e Itália está sob pressão redobrada esta manhã.

Ambos os países estão a ver as “yields” subirem em todos os prazos, com a dívida espanhola a negociar com uma rendibilidade de 5,07% e a italiana de 5,68%, um dia após a execução do orçamento do Estado para 2010 ter sido reprovada no parlamento.

O chumbo, que apanhou desprevenida a maioria dos observadores de mercado, aconteceu em parte porque o ministro das Finanças, Giulio Tremonti, não compareceu na sessão, o que está a alimentar as dúvidas em torno da robustez do governo e as expectativas de que o país vá a votos ainda em 2012.

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