Notícia
China sobe degraus na ciência
A China já é o segundo com mais artigos publicados em revistas científicas internacionais. À sua frente só os Estados Unidos
29 de Março de 2011 às 09:13
A China ascendeu ao segundo lugar na listagem dos países por número de artigos publicados em revistas científicas internacionais, a seguir aos Estados Unidos (EUA), conforme um relatório da Real Society publicado hoje em Londres, noticia a AFP.
A maior parte dos países ocidentais entre os dez primeiros viram o seu número de publicações descer, em proveito de países emergentes, como China, Brasil, Índia e inclusive Irão, Tunísia e Turquia. A evolução da China levou-a do sexto lugar por número de artigos publicados no período 1999-2003 (4,4%) para o segundo, com 10,2% do total no período 2004-2008, desalojando o Japão.
Os EUA permanecem à cabeça, mas vêem a sua parte dos artigos publicados diminuir, de 26,4% para 21,2% nestes períodos. O Japão desce de segundo, com 7,8%, para o quarto lugar, com 6,1%, enquanto que o Reino Unido mantém a terceira posição, graças a um aumento da produção publicada, de 6,5% para 7,1%. A Alemanha, na quinta posição, publica 6,0% contra 7,0% na listagem anterior, e a França no sexto lugar vale agora 4,4% dos artigos publicados, contra 5,0%.
"O mundo da ciência muda e novos actores aparecem", constatou Chris Llewellyn Smith, que dirigiu o estudo da Royal Society, em comunicado. "Além da emergência da China, vemos a subida da Ásia do Sudeste, do Médio Oriente, da África do Norte e de outros países (...), nenhuma nação historicamente dominante não pode descansar sobre as suas conquistas, se quiser manter a vantagem em termos de competitividade", acrescentou.
Outro traço do estudo é a identificação da cooperação entre equipas de países diferentes, apurando-se que 35% artigos são agora resultado de cooperações internacionais, o que compara com 25% há 15 anos. A Royal Society fez o seu estudo com o grupo editorial Elsevier, que publica duas mil revistas científicas.
A maior parte dos países ocidentais entre os dez primeiros viram o seu número de publicações descer, em proveito de países emergentes, como China, Brasil, Índia e inclusive Irão, Tunísia e Turquia. A evolução da China levou-a do sexto lugar por número de artigos publicados no período 1999-2003 (4,4%) para o segundo, com 10,2% do total no período 2004-2008, desalojando o Japão.
"O mundo da ciência muda e novos actores aparecem", constatou Chris Llewellyn Smith, que dirigiu o estudo da Royal Society, em comunicado. "Além da emergência da China, vemos a subida da Ásia do Sudeste, do Médio Oriente, da África do Norte e de outros países (...), nenhuma nação historicamente dominante não pode descansar sobre as suas conquistas, se quiser manter a vantagem em termos de competitividade", acrescentou.
Outro traço do estudo é a identificação da cooperação entre equipas de países diferentes, apurando-se que 35% artigos são agora resultado de cooperações internacionais, o que compara com 25% há 15 anos. A Royal Society fez o seu estudo com o grupo editorial Elsevier, que publica duas mil revistas científicas.