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China abre as principais rotas internas às companhias de baixo custo

A China vai abrir às linhas aéreas privadas, incluindo as de baixo custo, as rotas entre Pequim, Xangai e Cantão, que são as ligações com maior valor comercial do país, refere hoje um comunicado da autoridade reguladora do sector.

22 de Novembro de 2006 às 12:38
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A China vai abrir às linhas aéreas privadas, incluindo as de baixo custo, as rotas entre Pequim, Xangai e Cantão, que são as ligações com maior valor comercial do país, refere hoje um comunicado da autoridade reguladora do sector.

As transportadoras aéreas privadas de baixo custo China United Airlines, Hainan Airlines, Juneyao Airlines, Shenzhen Airlines e Spring Airlines, já entregaram à Administração Geral de Aviação Civil os pedidos para operar as rotas que ligam Pequim, a capital da China, Xangai, o centro económico e financeiro do país, e a cidade de Cantão, capital da província meridional de Guangdong, que regista as maiores taxas de crescimento no país.

A Air China, China Southern e China Eastern, as três principais transportadoras estatais chinesas, dominam actualmente as rotas, mas as transportadoras privadas deverão ter autorização para iniciar os voos a partir deste Inverno.

Segundo o comunicado da Administração Geral de Aviação Civil, a entidade reguladora do sector, a abertura das rotas "tem como objectivo promover a concorrência e é parte de uma reforma para assegurar um crescimento sustentável do sector".

A China iniciou um plano de expansão para o sector aéreo, com previsões de investimento de 17,5 mil milhões de dólares (13,60 mil milhões de euros) para construir 49 novos aeroportos e ampliar outros 71.

O país está também a abrir os aeroportos do país a outras companhias aéreas, a abrir novos corredores de tráfego aéreo e a enfraquecer os limites ao tráfego aéreo nas imediações dos aeroportos mais pequenos.

Na actualidade, os aviões civis que sobrevoam a China só podem utilizar cerca de 30 por cento do espaço aéreo chinês.

As agências de viagem calculam que a abertura das novas rotas abra uma guerra de preços que fará baixar os preços até cinquenta por cento, segundo a agência noticiosa oficial chinesa Nova China.

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