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China e EUA vão continuar negociações "apesar de alguma fricção", diz Pequim
As negociações comerciais entre os EUA e a China deverão prosseguir, agora em Pequim. Ainda assim, o vice-primeiro-ministro chinês afirmou que o país terá de implementar medidas como resposta ao aumento das tarifas dos EUA sobre importações da China.
O vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, afirmou, na sexta-feira, em Washington, que as negociações comerciais com os Estados Unidos vão continuar em Pequim, numa data a acordar, apesar dos obstáculos.
"As negociações não falharam, pelo contrário, [os obstáculos são] uma reviravolta normal nas negociações (...) é inevitável" entre os dois países, disse Liu em declarações à imprensa chinesa, após uma ronda de conversações comerciais na capital norte-americana.
As conversações terminaram horas depois do início do aumento de tarifas a mais de 5.000 produtos chineses.
A partir de sexta-feira, as tarifas aplicadas a esses produtos aumentaram de 10% para 25%, uma taxa que agora afeta quase metade das importações vindas da China.
O presidente norte-americano, Donald Trump, declarou que o aumento das tarifas vai fortalecer os Estados Unidos.
Por sua vez, a China lamentou profundamente a decisão dos Estados Unidos e já anunciou que vai ter que tomar "as medidas necessárias" para responder, sem esclarecer quais serão.