Notícia
CGTP vai sofrer a maior renovação dos últimos anos
Cerca de metade da direcção da CGTP vai sair no próximo congresso, incluindo o secretário-geral Carvalho da Silva.
23 de Janeiro de 2012 às 09:05
Cerca de metade da direcção da CGTP vai sair no próximo congresso, o que vai provocar a maior renovação de quadros da central dos últimos anos, incluindo o secretário-geral, e o rejuvenescimento da estrutura.
Manuel Carvalho da Silva e Maria do Carmo Tavares estão há 35 anos na Comissão Executiva da Intersindical e vão sair na reunião magna de sexta-feira e sábado, por motivo de idade, levando consigo mais uma dúzia de dirigentes, maioritariamente pelo mesmo motivo.
Em todos os congressos tem havido renovação do Conselho Nacional e da Comissão Executiva mas desta vez a mudança vai ser ainda mais visível sobretudo na Comissão Executiva, que integra 29 dirigentes escolhidos pelo Conselho Nacional.
A proposta de lista para o Conselho Nacional da CGTP para o próximo quadriénio vai ser votada no decorrer do XII Congresso da central sindical e prevê a renovação de mais de um terço dos 147 dirigentes deste órgão.
Segundo fontes sindicais, vão sair 53 elementos deste órgão que, tal como a comissão executiva, vai ser rejuvenescido com a renovação tendo em conta que cerca de metade dos sindicalistas deixam o conselho Nacional por uma questão de idade.
O critério da idade foi um dos que esteve subjacente à elaboração da lista que o actual Conselho Nacional vai propor ao XII Congresso, dado que a central sindical tem como regra que os dirigentes que vão atingir a idade de reforma (65 anos) no próximo quadriénio não podem integrar o futuro órgão.
Ao abrigo deste critério vão deixar o Conselho Nacional e consequentemente a Comissão Executiva dirigentes que têm mais de 60 anos e outros que estão em situação de reforma ou pré-reforma.
Os reformados, ainda que tenham menos de 60 anos, não podem ser dirigentes da Intersindical.
Entre os dirigentes que vão sair devido à idade encontram-se o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local, Francisco Braz, o dirigente da União dos sindicatos de Lisboa João Torrado, o ex-coordenador da Federação das Indústrias da Metalurgia, Química e Eléctricas, João da Silva, e o ex-coordenador da Federação dos Sindicato dos Transportes e Comunicações, Amável Alves.
As saídas por limite de idade vão afastar também o último grupo de sindicalistas que, tal como Carvalho da silva e Carmo Tavares, entraram para o Conselho Nacional da Inter em 1977, no emblemático "congresso de todos os sindicatos", que também começou a 27 de Janeiro.
Manuel Freitas e José Dinis, que entraram para o Conselho Nacional em 1977, e Carlos Carvalho, que entrou em 1975, vão sair no próximo congresso.
A proposta de lista para o Conselho Nacional resulta de contactos com as principais estruturas sindicais, pois são os sindicatos que escolhem os seus dirigentes para integrar o Conselho Nacional, e com as diversas correntes políticas e sociais da central (comunista, socialista, bloquistas, independentes e católicos).
O Conselho Nacional vai ser eleito pelos delegados ao Congresso através de voto secreto e depois, à margem do congresso, escolhe os 29 membros da Comissão Executiva, entre os quais o secretário-geral da CGTP, que deverá ser Arménio Carlos.
A Comissão Executiva, a eleger pelo Conselho Nacional, integra normalmente os dirigentes máximos das principais uniões sindicais distritais e das federações sindicais (como é o caso da federação da função pública).
Manuel Carvalho da Silva e Maria do Carmo Tavares estão há 35 anos na Comissão Executiva da Intersindical e vão sair na reunião magna de sexta-feira e sábado, por motivo de idade, levando consigo mais uma dúzia de dirigentes, maioritariamente pelo mesmo motivo.
A proposta de lista para o Conselho Nacional da CGTP para o próximo quadriénio vai ser votada no decorrer do XII Congresso da central sindical e prevê a renovação de mais de um terço dos 147 dirigentes deste órgão.
Segundo fontes sindicais, vão sair 53 elementos deste órgão que, tal como a comissão executiva, vai ser rejuvenescido com a renovação tendo em conta que cerca de metade dos sindicalistas deixam o conselho Nacional por uma questão de idade.
O critério da idade foi um dos que esteve subjacente à elaboração da lista que o actual Conselho Nacional vai propor ao XII Congresso, dado que a central sindical tem como regra que os dirigentes que vão atingir a idade de reforma (65 anos) no próximo quadriénio não podem integrar o futuro órgão.
Ao abrigo deste critério vão deixar o Conselho Nacional e consequentemente a Comissão Executiva dirigentes que têm mais de 60 anos e outros que estão em situação de reforma ou pré-reforma.
Os reformados, ainda que tenham menos de 60 anos, não podem ser dirigentes da Intersindical.
Entre os dirigentes que vão sair devido à idade encontram-se o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local, Francisco Braz, o dirigente da União dos sindicatos de Lisboa João Torrado, o ex-coordenador da Federação das Indústrias da Metalurgia, Química e Eléctricas, João da Silva, e o ex-coordenador da Federação dos Sindicato dos Transportes e Comunicações, Amável Alves.
As saídas por limite de idade vão afastar também o último grupo de sindicalistas que, tal como Carvalho da silva e Carmo Tavares, entraram para o Conselho Nacional da Inter em 1977, no emblemático "congresso de todos os sindicatos", que também começou a 27 de Janeiro.
Manuel Freitas e José Dinis, que entraram para o Conselho Nacional em 1977, e Carlos Carvalho, que entrou em 1975, vão sair no próximo congresso.
A proposta de lista para o Conselho Nacional resulta de contactos com as principais estruturas sindicais, pois são os sindicatos que escolhem os seus dirigentes para integrar o Conselho Nacional, e com as diversas correntes políticas e sociais da central (comunista, socialista, bloquistas, independentes e católicos).
O Conselho Nacional vai ser eleito pelos delegados ao Congresso através de voto secreto e depois, à margem do congresso, escolhe os 29 membros da Comissão Executiva, entre os quais o secretário-geral da CGTP, que deverá ser Arménio Carlos.
A Comissão Executiva, a eleger pelo Conselho Nacional, integra normalmente os dirigentes máximos das principais uniões sindicais distritais e das federações sindicais (como é o caso da federação da função pública).