Notícia
CGTP diz que acordo é um "regresso ao feudalismo"
O sindicalista da CGTP Arménio Carlos considerou hoje que o acordo alcançado hoje de madrugada entre o Governo e os parceiros sociais é um regresso ao "feudalismo" e vai fazer "aumentar a exploração, a desigualdade e a pobreza".
17 de Janeiro de 2012 às 13:17
"Este acordo é um bom acordo para o grande patronato e um péssimo acordo para os trabalhadores porque é um documento que põe o Estado ao serviço das empresas, que visa fragilizar a Segurança Social, que aponta para uma redução do rendimento do trabalho e dos trabalhadores", disse à agência Lusa Arménio Carlos, membro da comissão executiva da CGTP.
Segundo o sindicalista, o documento não "tem ponta por onde se pegue" a não ser para o patronato, adiantando que visa sobretudo um "regresso ao feudalismo onde os trabalhadores eram obrigados a trabalhar gratuitamente para os seus senhores ou para o Estado".
Na opinião de Arménio Carlos este acordo promove "uma declaração de guerra como nunca vista contra os trabalhadores depois do 25 de Abril de 1974".
Segundo o sindicalista, o documento não "tem ponta por onde se pegue" a não ser para o patronato, adiantando que visa sobretudo um "regresso ao feudalismo onde os trabalhadores eram obrigados a trabalhar gratuitamente para os seus senhores ou para o Estado".