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CGD: Montenegro estranha "medo" de que parlamento "queira descobrir a verdade"

O líder parlamentar do PSD disse ser "estranho" que o primeiro-ministro e os seus "acólitos" estejam "com tanto medo" que o parlamento "queira descobrir a verdade" sobre o acordo com a equipa de António Domingues na Caixa.

Miguel Baltazar
18 de Fevereiro de 2017 às 17:57
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Luís Montenegro, que assistiu este sábado à apresentação pública do candidato do PSD à Câmara de Tomar, afirmou que a segunda comissão de inquérito sobre a Caixa Geral de Depósitos (CGD), que sociais-democratas e centristas vão pedir formalmente na próxima semana que se constitua com carácter potestativo (obrigatório), "visa ultrapassar o boicote democrático que PS, PCP e BE impuseram no parlamento".

 

"As duas comissões de inquérito só existem porque o Partido Socialista, o PCP e o Bloco de Esquerda inviabilizaram que o trabalho que nós pretendemos de apuramento da verdade fosse realizado naquela que está hoje em funcionamento", declarou em Tomar.

 

Luís Montenegro afirmou que o primeiro-ministro, António Costa, é o responsável por a CGD ter tido três administrações em 2016, por em Fevereiro de 2017 ainda não ter sido colocado "um cêntimo" no banco quando a recapitalização foi anunciada como urgente em Janeiro de 2016, por ter assegurado um conjunto de condições à equipa de António Domingues e por "ter um ministro das Finanças que mentiu ao parlamento e ao país" a propósito desse acordo.

 

"E o que é estranho é que o primeiro-ministro de Portugal esteja com tanto medo que a Assembleia da República queira descobrir a verdade. Ele e os seus acólitos Catarina e Jerónimo querem ocultar ao país a verdade sobre a Caixa", disse.

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