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Cervejeiras receiam perder 80 milhões de euros com greve dos portos
Associação de produtores, que inclui a Unicer e a Central de Cervejas, estima que paralisação faça transferir 300 contentores de cerveja destinados aos PALOP. Custo extraordinário já vai nos 500 mil euros.
![](http://www.jornaldenegocios.pt/images/2011_10/piresdelimanot1mb.jpg)
Em Portugal existem, além da produtora da SuperBock e da Sagres, a Empresa de Cervejas da Madeira (ECM), fabricante da Coral e líder naquela região autónoma, a açoriana Fábrica de Cervejas e Refrigerantes João de Melo Abreu e a antiga fábrica da cerveja Cintra, em Santarém, explorada actualmente pelos espanhóis da Font Salem. No total, contando com todas as empresas do sector e os seus 1.100 fornecedores, a indústria reúne 75 postos de trabalho de forma directa e indirecta.
“Uma parte significativa da exportação nacional de cerveja está em causa” devido à paralisação, acredita a entidade, que defende que “se nada for feito para terminar com esta crise portuária, venha a existir em 2012 “uma diminuição nas vendas ao exterior até 80 milhões de euros, correspondente a uma redução nas exportações até 100 milhões de litros”.
A associação sectorial recorda que a indústria cervejeira portuguesa “em 2011, exportou 35% do total da sua produção, o que representa cerca de 250 milhões de euros, e entregou ao Estado, entre impostos directos e indirectos, cerca 992 milhões de euros”.