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Cavaco quer ser "actuante" 15 anos após "interferência" do Presidente Soares
O agora reeleito Presidente da República criticou o segundo mandato de Mário Soares. Ainda se lembra?
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Na hora da reeleição, Aníbal Cavaco Silva prometeu exercer, no seu segundo mandato como Presidente da República, uma magistratura actuante. Terminologia diferente do que considerou ter sido o exercício, no primeiro mandato, de uma magistratura de influência. Nem sempre bem sucedida, reconheceu.
"Sei bem que a minha magistratura de influência produziu resultados positivos. Mas também sei - e esta é a hora de dizê-lo - que podia ter sido mais bem aproveitada pelos diferentes poderes do Estado", disse no anúncio de recandidatura à Presidência da República, onde deixava já a mensagem que um mandato seguinte seria altura para a tal magistratura actuante.
"Cavaco Silva quer dizer que tem o desejo de ser mais activo", ou seja, "mais vigilante em relação à acção governativa", comenta o sociólogo António Costa Pinto, lembrando que, no início do segundo mandato, Cavaco Silva tem maior margem de manobra perante um governo minoritário na Assembleia da República.
"Sei bem que a minha magistratura de influência produziu resultados positivos. Mas também sei - e esta é a hora de dizê-lo - que podia ter sido mais bem aproveitada pelos diferentes poderes do Estado", disse no anúncio de recandidatura à Presidência da República, onde deixava já a mensagem que um mandato seguinte seria altura para a tal magistratura actuante.