Notícia
Cavaco confiante na "inversão de tendência" da economia no final do ano
Presidente da República não vê novidades nas previsões hoje divulgadas em Bruxelas, mantendo a confiança que no final do ano haverá uma inversão de tendência na economia portuguesa.
“Podemos pensar que existe a possibilidade de inversão de tendência da produção, na parte final ao ano”, disse hoje Cavaco Silva, reiterando assim a sua estimativa que ainda em 2012 a economia portuguesa vai sair do actual ciclo recessivo.
Confrontado pelos jornalistas sobre as previsões de Bruxelas para a economia portuguesa, Cavaco Silva assinalou que não tinha ainda tido conhecimento detalhado dos números, mas considerou que as previsões “são muito semelhantes às que foram apresentadas” recentemente pelo Governo e que é preciso aguardar pelos números do primeiro trimestre, que serão divulgados este mês pelo INE.
Bruxelas antevê uma contracção do PIB de 3,3% este ano, contra os 3% previstos pelo Governo, e avança com uma previsão para o défice orçamental (4,7% do PIB) mais elevada que o estimado pelo Executivo de Passos Coelho.
Para o Presidente da República, “não existem novidades nessas previsões” hoje reveladas pela Comissão Europeia. Destacou os indicadores qualitativos e quantitativos que têm surgido e que apontam para essa “possibilidade de ocorrer uma inversão de tendência na produção” da economia portuguesa “na parte final do ano”.
Cavaco Silva citou o “feedback” que lhe tem chegado dos empresários portugueses (indicadores qualitativos) e os números “muito fortes” revelados ontem, relativos às exportações, que bateram um recorde absoluto em Março e aumentaram mais de 10% no primeiro trimestre.
Confrontado com o facto de as previsões de Bruxelas apontarem para que Portugal não cumpra a meta do défice este ano, Cavaco Silva lembrou que a troika tem assinalado que o país estava no caminho certo para “cumprir os objectivos que se propôs”.
Sobre o apelo de François Hollande para a implementação de políticas de apoio ao crescimento, Cavaco Silva assinalou que “muito antes do presidente francês, já eu tinha falado, em Florença, sore a necessidade de reequilibrar a estratégia de combate à crise do euro”.
Pelo que, “só posso congratular-se sobre decisões que dizem que vão ser tomadas, ao nível europeu”, para impulsionar o crescimento da economia europeia.
Sobre este assunto, Cavaco lembrou que “temos condicionantes que vêem do exterior que o país não pode controlar”.
As declarações do Presidente da República foram efectuadas durante a visita ao Fórum do Mar, uma iniciativa conjunta da Associação Empresarial de Portugal e do Oceano XXI - Cluster do Conhecimento e Economia do Mar, em Matosinhos. A este propósito, Cavaco Silva afirmou que “a exploração do mar deve ser um verdadeiro objectivo estratégico nacional”.
Confrontado pelos jornalistas sobre as previsões de Bruxelas para a economia portuguesa, Cavaco Silva assinalou que não tinha ainda tido conhecimento detalhado dos números, mas considerou que as previsões “são muito semelhantes às que foram apresentadas” recentemente pelo Governo e que é preciso aguardar pelos números do primeiro trimestre, que serão divulgados este mês pelo INE.
Para o Presidente da República, “não existem novidades nessas previsões” hoje reveladas pela Comissão Europeia. Destacou os indicadores qualitativos e quantitativos que têm surgido e que apontam para essa “possibilidade de ocorrer uma inversão de tendência na produção” da economia portuguesa “na parte final do ano”.
Cavaco Silva citou o “feedback” que lhe tem chegado dos empresários portugueses (indicadores qualitativos) e os números “muito fortes” revelados ontem, relativos às exportações, que bateram um recorde absoluto em Março e aumentaram mais de 10% no primeiro trimestre.
Confrontado com o facto de as previsões de Bruxelas apontarem para que Portugal não cumpra a meta do défice este ano, Cavaco Silva lembrou que a troika tem assinalado que o país estava no caminho certo para “cumprir os objectivos que se propôs”.
Sobre o apelo de François Hollande para a implementação de políticas de apoio ao crescimento, Cavaco Silva assinalou que “muito antes do presidente francês, já eu tinha falado, em Florença, sore a necessidade de reequilibrar a estratégia de combate à crise do euro”.
Pelo que, “só posso congratular-se sobre decisões que dizem que vão ser tomadas, ao nível europeu”, para impulsionar o crescimento da economia europeia.
Sobre este assunto, Cavaco lembrou que “temos condicionantes que vêem do exterior que o país não pode controlar”.
As declarações do Presidente da República foram efectuadas durante a visita ao Fórum do Mar, uma iniciativa conjunta da Associação Empresarial de Portugal e do Oceano XXI - Cluster do Conhecimento e Economia do Mar, em Matosinhos. A este propósito, Cavaco Silva afirmou que “a exploração do mar deve ser um verdadeiro objectivo estratégico nacional”.