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Catroga ganha pensão de 9.693 euros

Antigo ministro das Finanças e professor catedrático convidado do ISEG, Eduardo Catroga vai aposentar-se no mês de Abril com uma pensão mensal de 9.693,54 euros, de acordo com a listagem publicada pela Caixa Geral de Aposentações (CGA) para o próximo mês.

20 de Março de 2007 às 08:34
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Antigo ministro das Finanças e professor catedrático convidado do ISEG, Eduardo Catroga vai aposentar-se no mês de Abril com uma pensão mensal de 9.693,54 euros, de acordo com a listagem publicada pela Caixa Geral de Aposentações (CGA) para o próximo mês.

Em conversa com o "Correio da Manhã", o economista explicou que o valor é a soma das pensões a que tem direito pelos seus descontos como funcionário público e como trabalhador privado.

"Tenho uma carreira de vinte anos como funcionário público e de quarenta como funcionário privado", explicou o ex-ministro, que prometeu e cumpriu a retoma económica portuguesa nos anos de 1990, adiantando que contribuiu tanto para o regime geral da Segurança Social como para a CGA.

"Fiz em paralelo as duas carreiras e agora, por questões de simplicidade e por ser mais prático, as duas pensões são unificadas numa única prestação", revelou o antigo ministro das Finanças. A pensão é paga pela CGA que "posteriormente é ressarcida da componente privada" pelo regime geral.

Professor catedrático no ISEG e administrador de várias empresas, Catroga escusou-se porém a revelar se se vai retirar da vida activa no próximo mês. Apesar de ser o valor mais alto da lista dos aposentados e reformados cuja pensão é paga pela CGA a

partir do mês de Abril, a reforma de Catroga não é a única a ultrapassar o limite dos 12 salários mínimos nacionais (4836 euros) impostos no sector privado.

Na lista de Abril há mais oito pessoas com pensões acima daquele tecto, além de mais 14 pensões superiores a quatro mil euros e várias outras que ultrapassam

os três mil e dois mil euros mensais que contrastam com outras prestações que pouco passam dos 200 euros/mês.

As pensões mais altas são auferidas por professores catedráticos, médicos, juízes e controladores de tráfego aéreo. Já as reformas de menor valor são atribuídas a pessoal auxiliar.

No ano passado, quando limitou as pensões do sector privado a 12 salários mínimos nacionais, o Ministério das Finanças prometeu fazer o mesmo em relação às reformas da Caixa geral de Aposentações já a partir deste ano. Mas as listas da CGA publicadas até aqui ainda não respeitam esse limite.

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