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Carrefour e Pingo Doce não aumentam preços com subida do IVA (act)

O Grupo Carrefour e o Pingo Doce, do Grupo Jerónimo Martins, anunciaram hoje que vão assumir o aumento da taxa de IVA de 19 para 21%, não aumentando os preços de venda ao público dos produtos.

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(actualiza com comunicado do Pingo Doce)

O Grupo Carrefour e o Pingo Doce, do Grupo Jerónimo Martins, anunciaram hoje que vão assumir o aumento da taxa de IVA de 19 para 21%, não aumentando os preços de venda ao público dos produtos.

O grupo Carrefour decidiu «congelar» o preço de 737 produtos de marca própria em Portugal, entre 1 de Julho até ao final deste ano, de forma a não fazer repercutir o aumento previsto de Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA) de 19% para 21%, anunciou hoje António Baptista, administrador-delegado do grupo de distribuição.

Em conferência de imprensa realizada esta manhã, em Oeiras, António Baptista esclareceu que, tendo em contas os volume alienados no ano passado dos produtos em questão, a medida terá um custo de 500 mil euros para a Carrefour Portugal nos seis meses em que irá vigorar.

A ideia é não fazer repercutir o aumento anunciado da taxa máxima de IVA, de 19% para 21%, que irá entrar em vigor dentro de oito dias, em 737 produtos de marca própria Carrefour. Desta lista, cerca de 500 serão da área alimentar, sendo os restantes das áreas de higiene, limpeza, alimentação animal, etc, num total de 119 categorias.

Para este efeito o grupo de distribuição de origem francesa emitiu e certificou notarialmente a lista de preços e produtos praticados em 20 de Maio. O gabinete de auditoria da Deloitte & Touche ficou responsável acompanhar todo o processo.

Medida do Pingo Doce abrange todos os produtos

O Pingo Doce também anunciou hoje, em comunicado, que não vai reflectir os dois pontos percentuais de aumento do IVA «nos preços de venda de todos os produtos que passam a ser tributados a 21%, não aumentando o preço final ao consumidor».

A empresa diz que esta medida é consistente com a sua estratégia de «Preços Sempre Baixos», entrando em vigor a partir do dia 01 de Julho, data prevista de entrada em vigor da nova legislação.

Desde 2002 que o Pingo Doce reposicionou a sua estratégia, tendo vindo progressivamente a baixar os preços. «A clara aposta do Pingo Doce numa política de Preços Sempre Baixos, capaz de responder às necessidades do consumidor, fundamentou esta nossa decisão. Face ao permanente esforço de redução de preços que, desde Janeiro de 2002, se traduziu numa deflação efectiva de cerca de 10% em termos absolutos, decidimos absorver o aumento do Iva, não passando este ónus ao consumidor. Esta é claramente a decisão mais consistente com a nossa estratégia», refere Eduardo Cid Correia, Director geral do Pingo Doce.

A cadeia do Pingo Doce é composta por 190 lojas e a empresa vai publicitar esta iniciativa através de uma campanha massiva em televisão.

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