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Carlyle garante ao Estado direito de excluir accionistas futuros da Galp
O fundo norte-americano Carlyle, que lidera com 60% da Luso-Oil, um dos consórcios candidatos à compra de pelo menos 33,34% do capital da Galp Energia, garante ao Estado o direito de excluir candidatos à compra no futuro da sua participação na empresa por
O fundo norte-americano Carlyle, que lidera com 60% da Luso-Oil, um dos consórcios candidatos à compra de pelo menos 33,34% do capital da Galp Energia, garante ao Estado o direito de excluir candidatos à compra no futuro da sua participação na empresa portuguesa.
Segundo uma fonte deste consórcio, na proposta entregue ao Estado está previsto que caso os accionistas portugueses (BES, Fomentinvest, Grupo Amorim, Fundação Oriente, Fundação Horácio Roque, IP Holding e Olinvest) não exerçam o direito de compra da participação da Carlyle, este terá de submeter ao Estado uma lista de candidatos com quem pretende negociar essa participação na Galp Energia, na casa dos 28,7% da petrolífera. O Estado terá direito de excluir dessa lista candidatos que considere indesejáveis.
Esta salvaguarda, na opinião do consórcio, dá garantias de defesa do interesse nacional na empresa, sabendo-se à partida que a lógica da Carlyle neste tipo de negócios não é a de um investidor de longo prazo. Os acordos parassociais que comprometem os accionistas da Luso-Oil têm validade por quatro anos.