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Campos e Cunha reafirma confiança no euro

O ministro das Finanças, Luís Campos e Cunha, pensa que o «não» francês e holandês à Constituição europeia teve influência nos mercados financeiros mas acredita que a União Europeia é «suficientemente forte» para resistir a esse problema.

07 de Junho de 2005 às 12:21
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O ministro das Finanças, Luís Campos e Cunha, pensa que o «não» francês e holandês à Constituição europeia teve influência nos mercados financeiros mas acredita que a União Europeia é «suficientemente forte» para resistir a esse problema.

«Os resultados dos referendos não são completamente indiferentes para os mercados e para o funcionamento das instituições», disse Luís Campos e Cunha hoje, no Luxemburgo, num intervalo da reunião dos ministros das Finanças da EU citado pela Lusa.

A evolução económica internacional foi um dos temas debatidos na segunda-feira à noite, numa reunião dos responsáveis pelas Finanças dos 12 países da Zona Euro.

Mas «julgo que a UE é suficientemente forte para resistir a questões como o "não" francês e holandês», acrescentou Campos e Cunha.

Os ministros das Finanças da Zona Euro reafirmaram a sua confiança no euro e afastaram as dúvidas sobre a moeda única manifestada por dois membros do governo italiano no contexto da crise criada pela rejeição da Constituição europeia pela França e Holanda.

«O euro é a moeda de todos e não podemos imaginar que um país possa abandonar o euro», afirmou o primeiro-ministro do Luxemburgo, Jean-Claude Juncker, presidente em exercício da UE.

A legitimidade da moeda europeia foi colocada em causa na semana passada pelo ministro italiano dos Assuntos Sociais, Roberto Maroni, que propôs uma dupla circulação da lira e do euro que ficaria ligado ao dólar norte-americano.

O euro teve uma forte descida em relação ao dólar (de 1,26 para 1,22) logo a seguir ao «não» francês e holandês tendo estabilizado o seu valor nos últimos dias.

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