Notícia
Campanha para a primeira volta das eleições legislativas em França arranca amanhã
A campanha para a primeira volta das eleições legislativas em França, que decorre a 10 de Junho, e na qual 6.591 candidatos disputam os 577 assentos parlamentares disponíveis, arranca na segunda-feira.
20 de Maio de 2012 às 19:55
A campanha para a primeira volta das eleições legislativas em França, que decorre a 10 de Junho, e na qual 6.591 candidatos disputam os 577 assentos parlamentares disponíveis, arranca na segunda-feira.
Desde 2002, quando as eleições legislativas passaram a realizar-se depois das eleições presidenciais, que os franceses confirmam na Assembleia Nacional a escolha que fizeram para o palácio do Eliseu, dando ao Presidente recém-eleito uma maioria no parlamento.
A União por um Movimento Popular, partido da direita, do Presidente cessante e derrotado no início de maio, Nicolas Sarkozy, parte para a eleição à espera que esta tendência se inverta. Contudo, defronta a extrema-direita, de Marine Le Pen, que conseguiu 17,9 por cento dos votos na primeira volta das presidenciais e optou por não apoiar Sarkozy para ganhar terreno nas legislativas.
A esquerda - Partido Socialista, Partido Ecologista, Partido Comunista Francês e Partido de Esquerda - concorre dispersa ao parlamento.
Na sexta-feira passada, os partidos anunciaram o falhanço de um acordo entre si para escolher uma candidatura única nas circunscrições em que existe um risco de eliminação da esquerda na primeira volta pela Frente Nacional.
Espera-se que um dos combates mais mediáticos desta eleição aconteça em Hénin-Beaumont, na 11.ª circunscrição do Nord-Pas-de-Calais, no Norte do país. Nesta antiga povoação mineira, de tradição comunista mas conquistada nos últimos anos pela extrema-direita, o candidato da Frente de Esquerda às presidenciais, Jean-Luc Mélenchon (11 por cento dos votos), desafia Marine Le Pen.
O primeiro-ministro, Jean-Marc Ayrault (na foto), nomeado na semana passada pelo Presidente da República, François Hollande, já fez saber que nenhum dos 34 ministros que compõem o seu Governo continuará no executivo se for derrotado nas legislativas.
Às 18:00 de sexta-feira, hora limite para a entrega das candidaturas ao parlamento, a lista de pretensos deputados contava 6.591 candidatos, dos quais 2.641 mulheres. Estes números representam, quer em termos absolutos, quer em termos de proporção de mulheres, um decréscimo em relação às legislativas de 2007 (7.600 candidatos, 41,6 por cento de mulheres).
A lei impõe aos partidos e coligações que apresentem a estas eleições homens e mulheres em igual número, aceitando uma diferença máxima de dois por cento entre géneros, mas muitos partidos acabam por preferir pagar as sanções financeiras previstas para os casos de incumprimento.
Embora a campanha oficial arranque hoje, o número de candidatos é ainda provisório, dado que os que não cumpram todos os critérios de elegibilidade para o cargo de deputado serão excluídos da corrida nos próximos dias.
A campanha encerra no dia 9 de Junho, sábado, à meia-noite. A segunda volta das eleições legislativas está agendada para dia 17 de Junho.
Desde 2002, quando as eleições legislativas passaram a realizar-se depois das eleições presidenciais, que os franceses confirmam na Assembleia Nacional a escolha que fizeram para o palácio do Eliseu, dando ao Presidente recém-eleito uma maioria no parlamento.
A esquerda - Partido Socialista, Partido Ecologista, Partido Comunista Francês e Partido de Esquerda - concorre dispersa ao parlamento.
Na sexta-feira passada, os partidos anunciaram o falhanço de um acordo entre si para escolher uma candidatura única nas circunscrições em que existe um risco de eliminação da esquerda na primeira volta pela Frente Nacional.
Espera-se que um dos combates mais mediáticos desta eleição aconteça em Hénin-Beaumont, na 11.ª circunscrição do Nord-Pas-de-Calais, no Norte do país. Nesta antiga povoação mineira, de tradição comunista mas conquistada nos últimos anos pela extrema-direita, o candidato da Frente de Esquerda às presidenciais, Jean-Luc Mélenchon (11 por cento dos votos), desafia Marine Le Pen.
O primeiro-ministro, Jean-Marc Ayrault (na foto), nomeado na semana passada pelo Presidente da República, François Hollande, já fez saber que nenhum dos 34 ministros que compõem o seu Governo continuará no executivo se for derrotado nas legislativas.
Às 18:00 de sexta-feira, hora limite para a entrega das candidaturas ao parlamento, a lista de pretensos deputados contava 6.591 candidatos, dos quais 2.641 mulheres. Estes números representam, quer em termos absolutos, quer em termos de proporção de mulheres, um decréscimo em relação às legislativas de 2007 (7.600 candidatos, 41,6 por cento de mulheres).
A lei impõe aos partidos e coligações que apresentem a estas eleições homens e mulheres em igual número, aceitando uma diferença máxima de dois por cento entre géneros, mas muitos partidos acabam por preferir pagar as sanções financeiras previstas para os casos de incumprimento.
Embora a campanha oficial arranque hoje, o número de candidatos é ainda provisório, dado que os que não cumpram todos os critérios de elegibilidade para o cargo de deputado serão excluídos da corrida nos próximos dias.
A campanha encerra no dia 9 de Junho, sábado, à meia-noite. A segunda volta das eleições legislativas está agendada para dia 17 de Junho.