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Câmara de Lisboa não adquiriu sistema automático para fiscalizar carros antigos

A aquisição de um sistema de leitura automática de matrículas ficou pelo caminho porque era muito caro, revelou ao Sol o deputado municipal Nunes da Silva.

23 de Janeiro de 2015 às 11:48
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A Câmara de Lisboa não dispõe dos mecanismos de controlo necessários para impor as novas restrições de circulação de carros anteriores a 2000, afirma esta sexta-feira ao semanário Sol o deputado municipal Fernando Nunes da Silva.

 

"A Polícia Municipal tem formação e boa vontade, mas não há efectivos suficientes para controlar uma área tão vasta", declarou Nunes da Silva, que foi o vereador da Câmara Municipal de Lisboa responsável pela aplicação da primeira e da segunda fase desta medida de redução da poluição ambiental na cidade.

 

Segundo explicou ao semanário, a autarquia "deixou cair a compra de um sistema de leitura automática de matrículas", que devia ser instalado em 11 semáforos da cidade e que permitiria detectar o carros que violassem as novas normas. "Este sistema garantiria um controlo aleatório permanente, mas custava três milhões de euros e nunca avançou", referiu o deputado municipal.

 

As novas regras de circulação em Lisboa entraram em vigor a 15 de Janeiro e aplicam-se a duas zonas. Uma primeira, mais restrita, que abrange a Avenida da Liberdade e a Baixa, onde não podem circular matrículas anteriores a 2000. E uma segunda, para carros anteriores a 1996, que é limitada pela Avenida de Ceuta, Sete Rios, Avenida das Forças Armadas, Avenida General Spínola  e ligação à Avenida Infante D. Henrique.

 

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