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Caldeira Cabral: Há sinais de que economia cresceu acima de 2,8% no segundo trimestre
"É bom" para o país que as instituições internacionais "continuem a rever em alta o crescimento económico, o emprego, o investimento e as exportações", disse o ministro da Economia.
O ministro da Economia afirmou hoje que o crescimento da economia portuguesa está a superar as expectativas nacionais e internacionais, prevendo que a tendência se mantenha, e que o país supere a previsão do Orçamento do Estado.
"Quando todas as instituições internacionais estão a rever o crescimento em alta, isso significa que estamos, de facto, a superar as espectativas, não só das instituições nacionais, mas as espectativas das instituições internacionais, antes de perceberem os resultados da política que estamos a desenvolver", disse Manuel Caldeira Cabral.
O ministro falava aos jornalistas após a inauguração, em Paredes, das novas instalações do grupo industrial "Laskasas", do sector do mobiliário, que emprega 185 trabalhadores e que em 2016 facturou nove milhões de euros.
Elogiando os resultados daquela unidade industrial, nomeadamente os ganhos na exportação de mobiliário, o membro do Governo frisou que as pequenas e médias indústrias do Norte do país têm dado um contributo significativo na aceleração da economia portuguesa e na criação de emprego.
"Neste momento estamos com um crescimento, no primeiro trimestre, de 2,8%, e há alguns sinais de que o segundo trimestre possa ter um crescimento superior a esse. Ao longo do ano vamos superar a meta que está em OE", acrescentou o ministro.
O INE revelou em Maio que o PIB português cresceu 2,8% no primeiro trimestre de 2017, comparativamente com igual período do ano passado, o que representa a melhor variação homóloga em praticamente 10 anos. Os valores do segundo trimestre vão ser conhecidos em meados de Agosto, sendo que recentemente o ISEG antecipou que a o crescimento vai manter-se em 2,8% no segundo trimestre.
Para o ministro da Economia, que estava acompanhado da secretária de Estado da Indústria, Ana Teresa Lehmann, "é bom" para o país que as instituições internacionais "continuem a rever em alta o crescimento económico, o emprego, o investimento e as exportações".
Antes, o presidente da Câmara de Paredes, Celso Ferreira, tinha assinalado o mérito daquele grupo empresarial e o contributo que deu na melhoria dos indicadores de desemprego no concelho, que baixou de 23,5%, em 2013, para os atuais 9,1%.
Paredes é o maior produtor nacional de mobiliário, concentrando dezenas das maiores empresas portuguesas do sector.
As instalações hoje inauguradas em Rebordosa, Paredes, pertencem à empresa "Domkapa", que se dedica ao fabrico de estofos, e está integrada no grupo "Laskasas".
Desde 2014, fruto da aposta no mercado internacional, as exportações do grupo aumentaram 175%.